Em 28 de abril, a nave russa Progress 59, carregada com três toneladas de suprimentos que seriam enviados à Estação Espacial Internacional, passou por problemas técnicos desde que decolou. Há suspeitas que tenha ocorrido uma explosão na terceira fase de lançamento, a partir do foguete impulsionador Soyuz, provocando uma pirueta na nave, e deixando-a sem controle.
Ela não é tripulada e pode entrar na atmosfera terrestre ainda nesta sexta-feira (8), o que irá desintegrá-la. Pedaços dela correm o risco de cair no Brasil e também sobre os territórios do Leste dos Estados Unidos, Colômbia ou Indonésia. Os cálculos foram feitos a partir do padrão orbital do objeto.
Funcionários da US Joint Center Operations (JSpOC) na Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, informaram que acompanham sua trajetória e confirmaram que o veículo está rodando pelo espaço, a uma taxa de 360 graus a cada cinco segundos. O mesmo órgão informou, que foram observadas 44 peças de detritos na proximidade do veículo.
E o que diz a agência espacial russa, que gastou US$ 51 milhões com o projeto? Segundo a Roscosmos, “apenas algumas pequenas partes” (mais resistentes) poderiam chegar à superfície da Terra.