Suspeitos de integrarem grupo que aplicava golpe do cartão clonado são presos em São Paulo (SP)

A investigação começou em Blumenau, depois que dois homens foram presos. O prejuízo às vítimas da cidade é estimado em R$ 57,8 mil.

Foto: Polícia Civil de São Paulo (SP)

Uma operação envolveu diversas autoridades policiais na manhã desta quarta-feira (29/11/23) em São Paulo (SP). Na mira, um grupo organizado que praticava estelionato através do golpe do cartão clonado.

A investigação começou em novembro de 2020, depois que dois homens foram presos em flagrante após aplicarem o golpe em Blumenau. Apenas em dois dias, a Polícia Civil conseguiu identificar que o grupo prejudicou pelo menos nove vítimas, sem contar aquelas que não registraram boletim de ocorrência. O prejuízo total é estimado em R$ 57,8 mil.

A ação de hoje envolveu policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e do Núcleo de Inteligência (NINT), com apoio da Delegacia de Capturas da Polícia Civil de São Paulo. O objetivo era cumprir 25 ordens judiciais, incluindo 10 mandados de prisão temporária.

O grupo criminoso ligava para as vítimas, normalmente pessoas idosas, se passando por funcionários de instituições financeiras. Em seguida, questionavam sobre compras fictícias que teriam sido feitas em grandes lojas, já sabendo que essas pessoas não as fariam.

As vítimas, por sua vez, acreditando na versão dos criminosos, negavam qualquer tipo de transação. Nesse meio tempo, elas eram atendidas por um “comparsa” que informava que o cartão deveria ser entregue a um “funcionário” do banco, juntamente com a senha, o qual iria passar para recolhê-lo. Após buscar o cartão, os criminosos realizavam saques, transferências, pagamento de boletos etc., causando prejuízos significativos.

Até agora, já foram identificados dez integrantes da organização criminosa em São Paulo (SP). Foram cumpridos até o momento 15 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária, sendo apreendidos aparelhos celulares, computadores e dinheiro para continuação das investigações.

Os presos foram encaminhados até o Palácio da Polícia Civil de São Paulo, onde foram interrogados e estão à disposição do Poder Judiciário.

Foto: Polícia Civil de São Paulo (SP)