Aliar a vida profissional e pessoal é um desafio. Mas, mesmo com tantos percalços, a participação feminina no mercado de trabalho já é destaque e hoje elas são a maioria quanto o assunto é empreendedorismo
Quando se fala em empreendedorismo, as mulheres são o destaque. É o que diz a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Segundo os dados revelados pelo Sebrae, o Brasil conta com sete milhões de mulheres empresárias e desse total 70% tem ao menos um filho. Em 10 anos, o número de empreendedoras cresceu 21,4%. A pesquisa mostra ainda que 66% das mulheres iniciam uma empresa após identificar uma oportunidade de mercado.
É o que diz a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Segundo os dados revelados pelo Sebrae, o Brasil conta com sete milhões de mulheres empresárias e desse total 70% tem ao menos um filho. Em dez anos, o número de empreendedoras cresceu 21,4%.A pesquisa mostra ainda que 66% das mulheres iniciam uma empresa após identificar uma oportunidade de mercado.
Para as mães que decidem apostar em uma nova carreira, a identificação com a vida pessoal faz com que elas invistam em um negócio que seja próximo a sua realidade. Produtos para crianças ou roupas para as grávidas estão entre os empreendimentos escolhidos. A Miss Mammy é um exemplo disso. A marca de moda gestante de Blumenau (SC) foi criada pela Simone Papst que decidiu empreender nesse setor depois que ela engravidou e viu que a maioria das marcas do mercado não produziam roupas que dessem conforto e versatilidade às futuras mamães.
“Sempre trabalhei como engenheira têxtil, o empreendedorismo nunca passou pela minha cabeça. Porém, depois da gravidez e da dificuldade em encontrar peças para o período gestacional, a vontade de investir no próprio negócio só aumentou”, afirma Simone. Hoje a marca já conta com 210 pontos de venda no país e, nesse ano aposta na linha infantil para meninas de três a 10 anos.
Para a fisioterapeuta Cláudia Wanderck, a ideia de ter o próprio negócio foi um reflexo do empreendedorismo da sua mãe – ela tinha apenas 10 anos quando Claudete Wanderck abriu a primeira Academia Long Life. Como os negócios da família eram voltados à área de saúde, resolveu estudar fisioterapia. Hoje, ela é diretora da Long Life Fisioterapia. “Acho que o empreendedorismo já está no sangue. Sempre tive orgulho de ver a minha mãe trabalhando e batalhando para que o negócio desse certo. Me espelho muito na determinação e independência dela.”
Texto: Marta Brod | Fotos: Daniel Zimmermann