Ministério da Saúde orienta população a tomar vacina contra febre amarela

 

Aproveitando o período com maior número de casos de febre amarela no Brasil, o Ministério da Saúde reforça a orientação para que todos que moram ou que vão viajar para locais com recomendação da vacina, sejam imunizados. Entre julho de 2014 e dezembro de 2016 foram notificados 783 casos da doença, mas apenas 14 foram confirmados.

A febre amarela tem maior número de casos entre dezembro e maio em regiões silvestres, rurais ou de mata. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade em situações de rotina, ou a partir de seis meses de idade, em casos de surto da doença.

A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu optou por adotar duas doses, sendo uma aos noves meses de idade com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses, normalmente com intervalo de dez anos.

O alerta vai apenas para quem tem problemas de imunidade. Nesse caso, a administração da vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício. Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina, como ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina, assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.

Febre Amarela

Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode ter febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo morrer.

Agência Brasil