Adilson Tognoli foi condenado nesta quarta-feira (21/11) à tarde, pelo Tribunal do Júri de Blumenau, a 22 anos de reclusão em regime fechado pelo homicídio qualificado da namorada, Neuza Grassmann, e a 4 meses e 15 dias de detenção por falsa identidade. As qualificadoras levadas em conta foi a dificuldade de defesa da vítima e de feminicídio. Ele teve a pena agravada pela reincidência.
O crime ocorreu em janeiro de 2017 no bairro Salto do Norte, em Blumenau. A vítima de 49 anos teve o pescoço cortado dentro da casa. Após passar um fim de semana em busca da mãe, uma das filhas de Neuza a encontrou morta dentro da quitinete onde a vítima morava. Na época do crime, Tognoli estava foragido da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, após não retornar de uma saída temporária, e se apresentava com o nome de “Luciano Cabral”.
Ao final do julgamento, o condenado foi encaminhado à Penitenciária de São Pedro de Alcântara, onde já cumpre pena. A sessão foi presidida pelo juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da comarca de Blumenau, Juliano Rafael Bogo. Da decisão ainda cabe recurso.
Fotos: Pamyle Brugnago/Assessoria de Imprensa do TJSC