Dilma anuncia corte de cargos, redução de salários de ministros e outras ações

Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz /  Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff anunciou uma série de medidas administrativas para reduzir os gastos do governo. Serão reduzidas 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, criado um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, corte de 10% na remuneração dos ministros, revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.

Também foram definidas metas na eficiência no uso de água e energia, além do corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.

“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento”, disse a presidente. Sabemos que isso por si só não trará os resultados na economia, já que ela tem comportamento independente. Apesar disso, Dilma disse que “Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica aumentando a confiança na economia”.

Assim como as várias obras anunciadas durante o seu governo, agora resta saber se elas irão entrar em prática. Afinal, anunciar mudanças sempre foi mais fácil do que efetivamente implementá-las, ainda mais quando se trata de comportamentos de consumo.  O que se fala, é ter sido mais uma manobra política para acalmar os ânimos pemedebistas, que andaram insatisfeitos.

Fonte: Agência Brasil