Democracia, nosso bem comum

 

 

Por Ricardo Roesler, Desembargador e Presidente do TRE-SC

Neste domingo, iremos às urnas novamente para confirmar a nossa opção para governador e presidente da República. Não só o futuro de cada cidadão está em jogo a cada pleito, mas a permanente e necessária reafirmação da democracia, como instituto e valor que se sobrepõe a qualquer atitude que possa contrariar a regularidade do Estado.

Em meio a um cenário de ânimos exaltados, é preciso lembrar que o debate, a discussão de ideias e a tomada de posição fazem parte do processo eleitoral. Sem isso, a decisão pelo voto não expressaria a verdadeira consciência do eleitor. Contudo, há limites aos quais estaremos atentos.

A Justiça Eleitoral não permitirá tumultos de qualquer natureza, quer se deem em ambiente real ou virtual. Aqueles que disseminarem notícias falsas, com ataques ilógicos ao processo eletrônico de votação, através da manipulação de fatos e imagens que muitas vezes beiram o grotesco, bem como promoverem eventuais desordens nas seções eleitorais, serão punidos.

Felizmente, em sentido diverso, age a maioria do eleitorado catarinense, ético e responsável: o de contribuir para o sucesso do pleito. Cidadãos conscientes, partícipes fundamentais do processo democrático, querem votar bem e com tranquilidade. A Justiça Eleitoral garante esse direito. Por parte do eleitor, para um voto correto, é importante levar os números dos candidatos anotados, votar com calma, esperar aparecer a foto e só então confirmar. O primeiro voto é para governador, seguido do voto para presidente.

Vamos fazer deste segundo turno uma festa cívica, comemorando ou respeitando vitórias, mas nunca abrindo mão desse bem supremo conquistado a duras penas, a majestosa democracia.