Enquanto pessoas desejam produtos que não encontram no Brasil, milhares de viajantes estão indo e vindo ao redor do mundo com espaço disponível na bagagem. Essa foi a sacada do Grabr, uma plataforma de oferta e demanda entre quem gostaria de comprar artigos importados e viajantes que vão ou voltam desses destinos e tem disponibilidade para encomendas.
O negócio começou em 2015, quando os russos Daria Rebenok e Artem Fedyaev, morando em São Francisco, nos EUA, perceberam como era difícil ter acesso a produtos de outros países. A ideia da plataforma deu certo; atualmente está disponível em 120 países e contabiliza mais de 350 mil usuários.
Agora a Grabr mira no Brasil. Responsável por 30% de seu market share, o país já tem cultura de compras no exterior. Em 2016, segundo o National Travel & Tourism Office, brasileiros gastaram 11,6 bilhões de dólares nos Estados Unidos, ficando em sétimo lugar entre os países que mais deixaram recursos naquele país.
Quem quer comprar do exterior sem sair de casa pode fazer um pedido com o link do produto na Grabr. Viajantes que estão na mesma localidade do comprador e que vão para o país solicitado fazem ofertas de recompensas para trazer o produto. Quando a oferta é aceita, o valor integral é automaticamente debitado do cartão do comprador, garantindo a compra do produto. O valor só é liberado para o viajante quando a entrega for efetuada, garantindo a segurança do acordo.
“A Grabr quer romper barreiras para que todos tenham acesso aos seus produtos favoritos, não importa onde eles estejam. Para o viajante, estar na plataforma é uma maneira segura de fazer uma renda extra e ainda se conectar com pessoas do local de origem. Já para o comprador, é uma maneira de economizar e ter acesso aos produtos de forma mais rápida e segura“, conclui Michele Chahin, embaixadora da marca no Brasil.
Nós não experimentamos o sistema para saber o quanto é bom ou não. Mas fica a dica para essa novidade.