Segundo o governo de Santa Catarina, os trabalhos de auditoria feitos pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) na folha de pagamento do Estado evitaram o pagamento indevido de mais de R$ 32 milhões em 2020. O valor representa 0,23% da folha anual da administração direta do Poder Executivo (R$ 12,5 bilhões e representa uma quantia significativa para os cofres públicos.
Grande parte desse valor é resultado do cruzamento mensal dos dados do Sistema de Controle de Óbitos (SISOBI/Dataprev) com os dados da prévia da folha (ativos, inativos, reservas e pensionistas), retirando os beneficiários que faleceram. Considerando o montante que o Estado desembolsaria ao longo de 12 meses caso ocorressem os pagamentos indevidos, chega-se a uma economia potencial de R$ 29 milhões. Além disso, com base neste cruzamento foi identificada a necessidade de ressarcimento aos cofres públicos do montante de R$ 974 mil.
O valor economizado seria suficiente para pagar pelo menos 20 mil diárias de UTI para Covid-19. “O órgão foi criado em 2019 pelo governador Carlos Moisés com a missão de controlar e avaliar gastos e políticas públicas, além de promover a correição, combater a corrupção e fomentar a transparência”, explica Cristiano Socas da Silva, controlador-geral do Estado.
Ele destaca que nem sempre é fácil calcular a quantia de recursos que são economizados por trabalhos de auditoria e controle porque muitos ganhos são resultado da qualificação dos procedimentos. “Mas o valor evitado pela auditoria da folha é uma boa amostra desse potencial”, observa.
A CGE também faz o monitoramento mensal da folha por meio da execução de trilhas de auditoria. Em todo o ano de 2020 foram evitados pagamentos indevidos no montante de R$ 2,11 milhões e identificados créditos a ressarcir no valor de R$ 600 mil.
Fonte: Governo de SC