Em Blumenau foram 455 batidas em postes só no ano de 2013

Acidente em 7/01/14 na Rua 1º de Janeiro. Foto: Jefferson Santos

Abalroamentos de postes em vias públicas, causaram R$ 5,3 milhões de prejuízos à Celesc com equipamentos danificados só no ano passado. No último feriadão, duas ocorrências deixaram sem energia 15 mil unidades consumidoras de Rio dos Cedros, Timbó e Barra Velha.

Só para vocês terem uma ideia, até o final de janeiro, foram registradas 372 ocorrências em toda área de concessão, com as regiões de Florianópolis (83 casos), Joinville (64) e Blumenau (39) com maior número de ocorrências. Ou seja, nossa cidade está em terceiro lugar.

Acidente em 7/01/14 na Rua 1º de Janeiro.  Foto: Jefferson Santos
Acidente em 7/01/14 na Rua 1º de Janeiro.

A maioria das ocorrências acontece nos finais de semana, e dependendo dos danos na rede elétrica – como a quebra de postes e o rompimento de fiação – o custo para o conserto varia entre R$ 3.000 e R$ 5.000. Desde o início deste ano até o final de fevereiro, os abalroamentos danificaram 208 postes e 35 transformadores, deixando um prejuízo financeiro de quase R$ 258 mil.

Mas isso afeta outro fator importante: 5h sem energia, interferem nos indicadores de qualidade no fornecimento de energia elétrica estabelecidos pela agência reguladora, a ANEEL.

Em toda área de concessão da Celesc, no ano passado, foram registrados 4.300 abalroamentos, 208 ocorrências a mais do que em 2012. O maior número de ocorrências foi em Florianópolis (840 casos), seguida por Joinville (793 casos), Blumenau (455) e Itajaí (334 casos). Onde tiveram o menor número desses acidentes foi São Bento do Sul (37) e Videira (43).

Foram avariados em:
2013 – 1.351 postes e 124 transformadores.
2012 – 1.127 postes e 92 transformadores.

Mas afinal, quem paga essa conta?
A Celesc aciona o responsável pelo acidente. Em 2013 foram resgatados judicialmente mais de R$ 2 milhões, enquanto em 2012 a metade desse valor. Os dados apontam que os prejuízos têm aumentado ano a ano.

E no final das contas, quem vocês acham que paga o prejuízo? Nós, de uma forma ou outra.

Fonte: CELESC