Vigilante é levado à delegacia após arma ser encontrada em escola de Blumenau

Segundo a PM, não foi apresentada nenhuma documentação que confirmou o registro do revólver. O fato aconteceu no final da noite desta terça-feira (11/07) no bairro Vorstadt.

Um homem de 46 anos foi levado à Central de Polícia Civil de Blumenau por uma situação envolvendo porte ilegal de arma no final da noite desta terça feira (11/07/23). O fato aconteceu na Escola Básica Municipal Vidal Ramos, localizada na Rua Antônio Treis, no bairro Vorstadt.

Relato da Polícia Militar

A Polícia Militar foi acionada pelo responsável pela fiscalização das escolas municipais de uma empresa, e ao chegar no local, a guarnição conversou com o profissional. Ele relatou ter ido à escola depois que o alarme disparou e encontrou o vigilante que trabalha no educandário. Enquanto se identificava e explicava o motivo da sua presença, ainda do lado externo, o profissional da empresa percebeu que havia um volume no bolso da frente do vigilante semelhante a uma arma de fogo.

Se tratava de um revólver, fato confirmado depois que o portão foi aberto. Ao questionar se ele tinha porte ou autorização para trabalhar armado, e a propriedade de arma, ambos começaram uma discussão. O fiscal verificou a situação do alarme, saiu das dependências da escola e chamou a Polícia Militar.

Até a chegada das viaturas, o fiscal da empresa percebeu que o vigilante foi até uma sala e retornou desarmado para a guarita. A partir da informação repassada, os policiais foram em direção ao portão da escola e conversaram com o vigilante, que segundo a PM, não foi colaborativo e até teria impedido a entrada.

Os policiais pularam o muro e realizaram busca pessoal no vigilante que acabou revelando ter guardado o revólver em seu armário na sala dos professores. No local indicado, foi encontrado um Taurus calibre 38 com 6 munições intactas. O vigilante disse que é funcionário da Prefeitura de Blumenau e trabalha há 6 anos na EBM Vidal Ramos.

Como há duas armas de fogo da empresa Orcali trancadas no cofre dentro da escola, ele revelou que tinha receio delas serem furtadas. Como o local já tinha sido invadido, há bairros perigosos próximo e a escola fica isolada à noite, ele levou a sua arma particular para o serviço. O vigilante também acredita que o profissional da empresa achou que estava usando a arma que pertence a ela, por serem parecidas.

O homem disse que o revólver estava devidamente registrado e que não andava armado em outras situações. Mas de acordo com a PM, ele não apresentou nenhuma documentação que confirmou o registro da arma. Diante dos fatos, os envolvidos foram encaminhados à Central de Plantão Policial para os procedimentos cabíveis.