Vídeo: Delegado dá detalhes sobre o homicídio da mulher morta pelo filho em Benedito Novo (SC)

O crime que chocou Santa Catarina aconteceu na tarde desta terça-feira (3/01).

Em um vídeo divulgado para a imprensa nesta quarta-feira (4/01/23), o delegado Rafael Lorencetti divulgou mais detalhes sobre o homicídio de Leila Jussara Martina Roepke, de 34 anos. O crime aconteceu no final da tarde de terça (3) na casa da vítima localizada na Rua Joinville, no bairro Santa Maria, em Benedito Novo (SC).

Enquanto a Polícia Militar se deslocava ao endereço, foi informada que o filho dela, de 14 anos, teria sido o autor do assassinato e estava em um posto de combustíveis na entrada da Rua Rio Tigre. Os policiais foram até o local, onde o adolescente teria confessado que atirou na cabeça da mãe com uma espingarda.

A vítima, que estava grávida de 9 meses, chegou a ser atendida pelo Corpo de Bombeiros Militar e equipe do helicóptero Arcanjo 03. A vítima foi encontrada de joelhos com a cabeça apoiada em um banco e um ferimento de arma de fogo na parte de trás da cabeça.

Enquanto Leila era levada ao Hospital São Benedito, ela passou por procedimentos de reanimação. Mas ao chegar na unidade de saúde, os médicos confirmaram o óbito dela e do feto.

O adolescente foi levado para a Central da Polícia Civil de Blumenau, onde teria confessado que matou a mãe. Segundo informações do delegado, o filho pegou a arma que estava guardada sobre o armário do quarto da vítima e do padrasto. Em seguida deu um disparo na nuca de Leila que morreu na hora.

A arma, que pertence ao homem de 40 anos, está com a numeração suprimida. Ele entregou a espingarda na delegacia, onde foi registrado um auto de flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. O padrasto também foi enquadrado por negligência de cautela, por facilitar o acesso da arma ao menor.

O adolescente vai responder pelos crimes de homicídio qualificado e pelo aborto em consequência do assassinato. A motivação seria um desentendimento entre ele e a mãe que já ocorre há algum tempo. A Polícia Civil representou pela apreensão pela internação provisória por grave ameaça a pessoa e levando em conta a violência do crime.