As novas variantes do Coronavírus com suas CEPAS foram consideradas as principais responsáveis pela segunda onda de contágio da Covid-19 no início de 2021. No momento em que a doença parecia controlada, com números menores de transmissão e de mortes, eles dispararam e causaram um verdadeiro caos no sistema público de saúde.
O avanço da vacinação no Brasil nos fez ver um novo momento da pandemia, já que muitos imunizados já tinham recebido a segunda dose. Mas infelizmente trata-se de uma doença altamente contagiosa, que em uma parcela pequena da população causa graves sequelas e óbitos.
O surgimento de infectados com a variante indiana em território brasileiro, volta novamente o fantasma da transmissão em grande escala. A melhor forma de evitar a contaminação é o distanciamento social e aplicação dos protocolos como álcool em gel, uso de máscara, constante higienização de materiais em locais públicos, como os comerciais.
A prefeitura de Blumenau anunciou que a força-tarefa está mantida para esse fim de semana. O destaque no título no site mantido pela SECOM foi “evitar uma terceira onda” de proliferação do coronavírus com as fiscalizações. O grande temor é um novo colapso no sistema de saúde como o vivido nos últimos meses com falta de leitos de UTI ativos, necessitando a ativação dos chamados “Leitos de Guerra”.
A força-tarefa é uma ação em conjunto entre a Secretaria de Defesa Civil (Sedeci), Vigilância Sanitária, Guarda Municipal de Trânsito (GMT), Policia Militar, Policia Civil e Corpo de Bombeiros. Desde que a operação foi retomada em 2021 (19 de fevereiro) até ontem (27), foram realizadas 772 abordagens pelas equipes de apoio e registrados 1.517 atendimentos pelo 199.
“O nosso foco é frear a terceira onda de contágio, mas para isso precisamos da colaboração da população, que não relaxe nos cuidados e que evite as aglomerações”, avalia o Secretário da Defesa Civil, Carlos Olímpio Menestrina.
A recomendação das forças de segurança é para que, as denúncias sejam centralizadas nos canais efetivos da fiscalização como no 199 da Defesa Civil ou o 190 da Polícia Militar. O compartilhamento de fotos e vídeos em mídias sociais é pouco resolutivo e em muitas vezes não condiz com o período exato da infração, afirma o Coronel Menestrina.