Solenidade nesta quinta (3) formou 20 novos Agentes Mirins de Defesa Civil

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Foto: Michele Lamin / SECOM Blumenau

No Salão Nobre da Prefeitura, na manhã desta quinta-feira (3), aconteceu a solenidade de formatura dos 20 Agentes Mirins de Defesa Civil de 2015 com a entrega do certificado pelo prefeito Napoleão Bernardes. Na oportunidade, foi apresentado um vídeo sobre os trabalhos dos agentes mirins durante o ano, incluindo as visitas ao Corpo de Bombeiros Militar de Blumenau e o Parque São Francisco de Assis.

Para 2016, a Defesa Civil está selecionando 10 unidades educacionais, que ficarão responsáveis pela eleição da nova turma de agentes. A Agente Mirim de Defesa Civil, que representou o grupo em um discurso sobre a importância do trabalho junto às comunidades da cidade, Isadora Rohling, disse que é necessário que os novos agentes prestem atenção nas aulas. “É um projeto muito interessante que a gente aprende. Vale a pena”, disse.

 

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O João Paulo Taumaturgo esteve no evento e conversou com a coordenadora do Programa Defesa Civil na Escola, Luciana Schramm Correia (esquerda).

OBlumenauense: Como funciona a escolha das escolas, especificamente a EBM Profª Norma Dignart Huber?

Luciana S. Correia: Foi levado em conta a sua localização geográfica, passível de deslizamentos e que foi muito atingida em 2008. Nós entendemos então que seria necessário reforçar as ações de prevenção naquela localidade.

OBlumenauense: Na escola você seleciona 20 crianças para participar do programa. Qual é o critério de escolha?

Luciana S. Correia: A comunidade escolar e a equipe da Defesa Civil contribuem para essa escolha. É lançado um convite para as crianças, perguntando quem quer ser agente Mirim. Além de dados pessoais também é questionado o porquê eles gostariam de ser um agente mirim da Defesa Civil. A partir da seleção dessas cartas, há um processo de entrevistas, que juntos definem a escolha desses agentes.

OBlumenauense: No decorrer do ano eles passaram por várias atividades, entre teoria e prática, sobre como agir em caso de catástrofe. Para você, qual foi a atividade mais marcante?

Luciana S. Correia: Eu acredito que a forma de se prevenir e preparar, conhecendo todos os riscos. A partir do momento que eles identificam o risco ou incorporam a cultura da sua percepção, eles estão ligados a situação do bairro. Isso permite que elas possam perceber qualquer rachadura em suas casas ou uma calha que esteja suja com folhas que podem causar problemas e aumentar a situação de risco do local.

OBlumenauense: Com o sucesso do programa ao longo dos últimos dois anos, há previsão dele ser ampliado?

Luciana S. Correia: O programa Defesa Civil na Escola se prepara para seleção de mais dez escolas, também escolhidas estrategicamente pela sua localidade geológica. O projeto é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação de Blumenau e Corpo de Bombeiros.

Com o programa Agente Mirim, procuramos intensificar as atividades com as crianças contemplando um cronograma com mais visitas em locais públicos. Também queremos trabalhar os planos de abandono com as creches e CEIs, algo que não foi desenvolvido ainda. Esse é um trabalho que requer muito estudo, conhecimento e prática.

OBlumenauense: Qual é o principal envolvimento da comunidade do entorno, como por exemplo, visitas aos familiares dessas crianças?

Luciana S. Correia: Nós temos um núcleo de defesa civil na região da Coripós, além de uma escola bem envolvida com a comunidade, que consegue perceber se existem pessoas voltando para áreas de risco. Então fazemos uma parceria com passeios na comunidade e passeatas de conscientização, para evitar que elas voltem para essas áreas.

Fotos: João Paulo Taumaturgo 

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