Secretário-adjunto da Defesa Civil está há 18 dias em treinamento no Japão

Fotos: SDC/SC

Após 18 dias no Japão, o secretário-adjunto de Estado da Defesa Civil continua missão de treinamento. Rodrigo Moratelli e um grupo de brasileiros participam de formação oferecida pelo Projeto Jica. A Agência de Cooperação promove esse trabalho para aperfeiçoar a equipe brasileira em ações de combate à risco de desastres no Brasil.

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Moratelli tem utilizado sua página numa rede social para manter atualizado o público e os catarinenses sobre o que tem aprendido no país oriental. No 18º dia, Rodrigo Moratelli participou de atividades externas. “Fomos a campo confrontar os nossos exercícios realizados em sala de aula na semana passada com a realidade local. Fizemos imagens, coletamos dados de medições e georeferenciamos alguns pontos”, escreveu, Rodrigo.

Na oportunidade, também foram apresentados os equipamentos de análise e de monitoramento de área de perigo (medidor de densidade do solo, medidor de água profunda, pluviômetro automático, extensômetro, inclinômetro, detector de corrida de massa). Todo esse trabalho gerenciado à distância via banda de celular.

Moratelli também fala sobre atividades de campo e a visita à empresa Kokusai Sogyo, que trabalha na área de Mapeamento Topográfico Digital. É essa empresa que atua na definição de áreas de risco. A Kokusai é especializada em mapeamento de áreas para construção de barragens tipo “SABO”.

Conforme Moratelli, a comparação entre o mapa digital do Brasil e do Japão é que, no Japão usa-se a base cartográfica obtida por mapa digital e as bases cartográficas para determinar as zonas amarelas e vermelhas, e, no Brasil por lazer e aerolevantamento. A comparação foi apresentada em quadros que indicaram a diferença entre os modelos. De acordo com o secretário-adjunto, a diferença é que no mapa digital eles conseguem subtrair a vegetação, edificações e sombras, obtendo uma visão correta do solo, muito melhor para definir os locais com vulnerabilidades. “Como é feito o Mapa Topográfico Digital, obtém-se através da fotografia aérea, levantamento de campo, digitalização das imagens, edição de dados e modelagem de relevo em 3D,” destacou.

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Ainda nesse período no Japão, Rodrigo Moratelli participou de aula/laboratório com Yoichi Miki e Nishi, na Fundação SABO, que atua na área de gerenciamento de processos e projetos, para apresentar o resumo da Lei de Prevenção de Desastres de Sedimentos ou Movimento de Massas. Ao todo, a equipe ficará 41 dias fora do Brasil. As experiências vividas por Moratelli tem como objetivo trazer o conhecimento para os técnicos da Defesa Civil de Santa Catarina e promover ações de controle e combate a efeitos de desastres naturais. A ideia é promover a prevenção no Estado catarinense e tornar Santa Catarina um Estado exemplo nesse quesito. Hoje, o Estado já possui reconhecimento de outras instituições nacionais e internacionais pela atuação. No entanto, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo de Santa Catarina são para tornar o Estado preparado para qualquer fenômeno ou ocorrência que venham a surgir.

Essa não é a primeira equipe catarinense que participa de uma formação, realizada pela Agência de Cooperação – Jica. No final do ano passado, outros profissionais participaram de uma capacitação que durou cerca de 30 dias.

Fonte: SECOM/SC