Secretaria de Saúde de SC divulga informações sobre o metapneumovírus humano

Registrado no Brasil desde 2004, o HMPV é conhecido por causar resfriados com sintomas típicos, como tosse, febre e congestão nasal.

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) divulgou informações sobre o metapneumovírus humano (HMPV), um vírus respiratório identificado pela primeira vez em 2001, na Holanda, e registrado no Brasil em 2004.

Com circulação comum entre o inverno e a primavera, o HMPV é conhecido por causar resfriados com sintomas típicos, como tosse, febre e congestão nasal. No entanto, em grupos vulneráveis, como crianças pequenas, idosos com comorbidades e pessoas imunocomprometidas, pode evoluir para quadros graves, incluindo pneumonias.

De acordo com a Dra. Maria Julia Almeida Rostirolla, infectologista no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, o metapneumovírus é semelhante a outros vírus respiratórios, como o vírus da gripe, o vírus sincicial respiratório e até a Covid-19. “Na grande maioria das vezes, causa uma infecção viral leve de vias aéreas superiores, como nariz escorrendo, dor de garganta, espirros, e raramente ela pode evoluir para uma síndrome mais grave”, explica a médica.

Atualmente, o vírus está em circulação no Hemisfério Norte, onde é inverno, mas não há motivo para preocupação em Santa Catarina. A infectologista ressalta que o HMPV já é conhecido no estado há décadas, e há uma vigilância estruturada para monitorar sua ocorrência.

Prevenção e cuidados

Embora ainda não exista uma vacina específica contra o metapneumovírus, a SES reforça a importância de manter o calendário vacinal em dia para proteger contra outros vírus respiratórios, como a influenza e a Covid-19. A prevenção do HMPV segue os mesmos princípios de outros vírus respiratórios, destacando a adoção de hábitos de higiene e comportamentos preventivos:

  • Evitar locais fechados e aglomerações;
  • Manter ambientes ventilados;
  • Higienizar as mãos frequentemente;
  • Usar máscara ao apresentar sintomas de doenças respiratórias;
  • Cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar;
  • Evitar visitas a crianças pequenas e idosos com comorbidades quando doente.

Essas medidas são essenciais para reduzir a transmissão de síndromes respiratórias e proteger a saúde da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis.