Foto: Luciano Bernz
Na tarde deste segunda-feira (6), o Secretário de Turismo e Presidente do Parque Vila Germânica concedeu uma entrevista coletiva, falando sobre esta nova fase da Praça Hercílio Luz, com a inauguração do Restaurante Thapyoca.
As perguntas foram feitas pelos profissionais da imprensa presentes e abrangem assuntos que vão desde o empreendimento, o estágio atual do novo Frohsinn, além de outros. O Luciano Bernz acompanhou e registrou a entrevista.
OBlumenauense: O empreendimento vai ajudar a movimentar a economia na região, já que está localizado bem no centro histórico?
Ricardo Stodieck: Vai ajudar, e é mais uma etapa da revitalização da Praça Hercílio Luz. Já fizemos a rampa de acesso ao Rio Itajaí-Açú no final do ano passado, para que o pessoal do Jet Ski Club América pudesse acessar o rio com mais segurança e tranquilidade. Também restauramos o monumento Voluntários da Pátria, no ano passado.
Para a estrutura do novo restaurante, fizemos um edital mais moderno e competitivo que acabou atraindo bons investidores, como foi o caso da Thapyoca, devolvendo para a população este espaço gastronômico, que funcionará sete dias por semana. Ele naturalmente irá atender aos turistas, mas principalmente os blumenauenses que trabalham e estudam no centro, assim como nos momentos de lazer.
Qual a importância do empreendimento para a economia da região?
São dezenas de empregos gerados, mais impostos e o melhor ponto de gastronomia no centro da cidade. Cabe agora ainda uma decisão sobre o futuro do Museu da Cerveja na praça Hercílio Luz. Ainda estamos verificando se iremos investir no imóvel com uma reforma ou vamos desenvolver melhor o turismo da Vila Itoupava. Isso vai dar um bom debate com a sociedade para achar o melhor caminho.
E a situação do Frohsinn, quando se resolve?
Ricardo Stodieck: Para o Frohsinn já foram feitas duas licitações para usar o dinheiro da apólice de seguros, mas que acabou dando *deserto por uma questão de documentação. Agora estamos vendo uma contratação direta, com base legal naturalmente. Até metade do ano nós vamos dar uma solução para a ocupação do Frohsinn, mas seguramente, com o mesmo cuidado e zelo que nós tivemos em reabrir este espaço público.
Você acha que vai ajudar a movimentar esta região que estava meio abandonada?
Ricardo Stodieck: Não só movimentar a economia, mas trazer a família de volta à este espaço. Quando o imóvel estava fechado, ele atraía um público que não se queria. Em alguns momentos do dia tinha até consumo de drogas, mas a partir do momento em que iniciaram as obras, isso acabou. É um espaço que tem que ser ocupado e com certeza irá trazer a família. Por exemplo, nos domingos da rota de lazer, acaba sendo uma grande opção de gastronomia, que com a Rua XV de Novembro fechada, não havia. Então, como atividade econômica, vai ajudar sim a movimentar mais também o centro histórico.
O fato do nome Thapyoka já ser conhecido na região, traz alguma diferenciação?
Ricardo Stodieck: Thapyoka é um grife que tem competências, é uma marca muito forte e vai chamar o público aqui.