Mais de 200 pessoas acompanharam apresentação de cinco motociclistas no mais alto Gobo da Morte já realizado no Brasil. Eles fazem parte do Mirage Circus e o evento aconteceu às 19h desta quarta-feira (4/01/23) no alto do mirante do edifício Floripa Square, em Florianópolis, a mais de 50 m de altura.
A apresentação de aproximadamente uma hora foi transmitida ao vivo pelas redes sociais pela página @desafionasalturas. Com imagens de quatro câmeras de diferentes ângulos, o público começou a acompanhar as tentativas de recordes com apenas um motociclista no Globo da Morte.
O objetivo era chegar a quatro ao mesmo tempo, mas o Mirage Circus surpreendeu com a entrada de Ludmila Robatini, que faz parte do elenco. Ela acompanhou os motociclistas, Gilberto Salgueiro, Hermes Brascuper, Valdemir Silva e o primo Diego Robatini. Centenas de pessoas que se reuniram na orla da Beira-Mar Continental e na passarela da Ponte Hercílio Luz puderam assistir ao show inédito através de uma mega tela.
“Colocar o circo a 50m de altura só poderia acontecer aqui em Florianópolis, que é a Ilha da Magia. Esse lugar tem que ser muito acarinhado daqui para frente. O Floripa Square e o Desafio nas Alturas transcenderam, e a partir de agora, aqui em Floripa, tudo pode acontecer”, ressaltou Marcos Frota, ator e anfitrião do Mirage Circus.
“Ter a Ludmila com a gente foi especial. Foi uma experiência inédita, nunca tinha feito algo assim. E essa é a vida que o circo proporciona, novas sensações como rodar num globo da morte com um pôr do sol daquele. Foi mágico. Ainda não tinha sentido nada parecido”, comentou Diego.
Outro momento da noite quando o ator Marcos Frota entrou no Globo da Morte para participar de uma das apresentações, com dois motociclistas. E estava acompanhado de Motora, como é conhecido o mascarado do Floripa Mil Grau.
“Somente na hora que eu parei em frente ao Globo e vi a complexidade de fazer a apresentação naquela altura, que caiu a ficha de quão fantástico era o que eu estava presenciando. Eu não fiquei com medo, porque a vontade de participar de um momento tão importante pra cidade falava mais alto que tudo. Foi adrenalizante. Foi uma energia incrível, certamente algo que eu jamais esquecerei”, ressaltou o personagem do Floripa Mil Grau.
Recorde brasileiro ‘A mais alta apresentação de Globo da Morte’
A equipe do RankBrasil que acompanhou desde a montagem até a apresentação, homologou o recorde brasileiro estabelecido pelo Mirage Circus no Desafio nas Alturas, com “A mais alta apresentação de Globo da Morte do Brasil”.
“A gente trabalha há mais de 20 anos, e vê de tudo. Para ser recorde, precisa ser algo incrível, e esse eu posso colocar entre os tops mais incríveis, não só pela dificuldade do globista de estar ali dentro, mas pela execução num lugar tão difícil. Então, é uma somatória de complexidade que valoriza, que vale a pena homologar. Todos os detalhes contam”, explica Luciano Cadari, diretor do RankBrasil.
Esse foi o primeiro do recorde conquistado pelo Mirage Circus, há nove anos na estrada. “Para um circo brasileiro como o Mirage, representa muito porque infelizmente a cultura é que tudo o que é de fora é bom. A gente tem esse desafio todos os dias, provar que o nosso é muito bom. Somos um circo brasileiro e nenhum circo brasileiro nem nunca sonhou o que a gente fez aqui. Nós somos pioneiros nisso, e é muito emocionante”, frizou Sócrates Fernando, diretor de marketing e eventos do Mirage Circus.
Recorde Mundial
Com a conquista do recorde brasileiro, agora o Mirage Circus e o Floripa Square vão entrar com o processo para homologar o recorde no Guinness Book, como a “Mais alta apresentação de Globo da Morte”. Toda a documentação para a abertura do processo já foi enviada e agora serão encaminhadas as comprovações do feito a 59,60 metros de altura.
Desafio começou antes das apresentações dos motores roncarem
O Globo da Morte usado nas apresentações tem 4,8 metros de diâmetro e pesa quase três toneladas. Todas as peças foram içadas para o alto do prédio num trabalho que durou dois dias. “Foi muito desafiador, muita dificuldade trazer esse globo da morte para cima.
Quando a gente achou que era simples, só colocar as peças no elevador, de repente nem pela escada foi possível. Realmente foi difícil demais, mas valeu demais. A equipe do rapel, que estava subindo as peças, me falou depois da apresentação que “valeu cada puxada de corda que a gente fez aqui, porque foi lindo demais, foi maravilhoso”, comenta Sócrates.