Realização da Oktoberfest ainda não está descartada em Blumenau, como aconteceu na Alemanha

Foto: Jaime Batista da Silva

 

 

 

Foto: Jaime Batista da Silva

 

Muitas pessoas têm perguntado ao prefeito Mário Hildebrandt sobre a realização da Oktoberfest em Blumenau, principalmente depois que a da Alemanha foi cancelada em 2020. Na entrevista coletiva desta quarta-feira (22/04/20), ele deixou claro que não foi tomada nenhuma decisão sobre o assunto, porque é algo que exige muita responsabilidade.

“Vamos pautar toda decisão com muita responsabilidade, tanto para mantê-la, assim como para cancelá-la. Ela é uma das principais fontes de divulgação da nossa cidade, de geração de emprego e renda. Também é uma grande oportunidade para Blumenau mostrar sua tradição, cultura e gastronomia; que com isso agrega recursos a muitas famílias que fazem da Oktoberfest um modelo de trabalho para o ano inteiro”, comentou o prefeito.

Hildebrandt lembrou das bandas que se preparam para o evento, da economia envolvida na confecção dos trajes típicos, além da venda de produtos e gastronomia no Parque Vila Germânica. “Por enquanto nós não temos nenhum critério técnico para cancelar a Oktoberfest. Mas estaremos acompanhando a evolução da Covid-19 em Santa Catarina, no Brasil e em Blumenau. Se houver dúvidas ou necessidade baseada em critérios médicos, ela pode ser cancelada”.

O prefeito disse que um quarto do público que participa da Oktoberfest da Alemanha são asiáticos. Outro quarto, são turistas italianos, ou seja, boa parte dos que frequentam a festa alemã vem do exterior. “Lá são 6 milhões de pessoas, aqui são 600 mil. Eu determinei ao secretário de turismo Marcelo Greuel que cancelasse ou suspendesse os contratos com as bandas alemãs, dando preferência para as catarinenses e brasileiras. Mas para isso é necessário avaliar cada contrato assinado. No momento certo estaremos trazendo a informação para toda cidade de Blumenau” finalizou.

Segundo informações divulgadas pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em uma de suas tantas entrevistas coletivas, é de que os picos de contágio seriam em abril e maio. Depois a taxa de contaminação teria a tendência de reduzir. Mas isso tudo depende de vários fatores, portanto não é algo exato.