Polícia Militar testa novo fardamento importado dos EUA

 

Um novo fardamento da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) está sendo testado na sede do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Balneário Camboriú. O uniforme é importado dos Estados Unidos e vem sendo utilizado por quatro policiais da corporação.

A cidade foi escolhida como unidade piloto , a exemplo de 2015, quando testou e aprovou o projeto PMSC Mobile. O sistema aperfeiçoou o processo de atendimento e registro de ocorrências através de um aplicativo para tablets e smartphones. Hoje ele é usado em todo Estado, com 100% das viaturas equipadas.

 

 

 

A atual identidade visual com suas tradicionais cores, símbolos e cor cáqui serão preservados. O conjunto de uniforme é formado por boné, gandola, camisa tática, camisa pólo, calça, cinto e bota cano curto. Todo o kit é produzido com alta tecnologia, de grande resistência e durabilidade, com material de fácil limpeza, resistente à água e a sujeira, além de proteção UVA e UVB.

 

 

A calça e a gandola de mangas compridas são feitas de tecido “rip stop” leve, mais durável e extremamente resistente à abrasão, fornecendo proteção extra para áreas não protegidas pelo colete. É feita com costuras triplas reforçadas nas partes mais sensíveis e possui partes que funcionam como equipamento de proteção individual, facilitando um resgate.

 

 

As camisas pólo e a camiseta branca (utilizadas por baixo da gandola) são produzidas com malha “dry fit”, tecido sintético que facilita a absorção e evaporação rápida do suor, mantendo a pele mais seca e aumentado, assim, o conforto térmico.

Tanto as pólos quanto a calça e a gandola possuem proteção UVA e UVB, que protegem a pele contra as radiações solares durante as atividades de exposição ao sol. Também foi aplicada ao tecido uma tecnologia que impede a proliferação de bactérias causadoras do mau odor do suor.

 

 

No lugar do coturno (cano alto) será utilizado o borzeguim (coturno com cano curto) leve e de passada rápida, facilitando o deslocamento e conforto, resistente a água e com sistema de amortecimento. A meia também é feita com material de alta tecnologia que favorece a circulação sanguínea, é fungicida e antibacteriana.

 

 

Os conjuntos estão sendo testados por policiais militares que trabalham na Radiopatrulha e no Pelotão de Patrulhamento Tático, adaptando o coldre à cintura como o de perna, dependendo da sua área de atuação.

 

 

Conforme a fabricante, um kit com uma calça e uma gandola custariam aproximadamente 15% mais barato que o oferecido no mercado nacional. A justificativa é que, por se tratar de uma licitação internacional, existe isenção total de impostos para as forças de segurança pública.

Durante o experimento serão feitos relatórios, e os policiais darão suas impressões sobre as mudanças propostas, bem como a opinião da sociedade que desde o início tem elogiado, não só pela beleza, mas pelo conforto e principalmente por valorizar o dinheiro público, adquirindo mais qualidade por menor preço.

Fonte: Polícia Militar