Entrevistas e fotos: Rodrigo Bernz | Texto: Claus Jensen
Neste 1º de outubro, comemoramos o Dia do Idoso, estágio da vida que sempre nos remete à fragilidade, dificuldade e falta de saúde. Isso tudo está virando passado e atualmente existem muitas opções para se manter ativo, como por exemplo a Fundação Pró-Família. A entidade oferece uma série de atividades gratuitas e atende cerca de 6 mil idosos.
Por isso, nada melhor do que ir lá e saber o que eles pensam sobre “fazer parte da Melhor Idade”. Conversamos com duas mulheres e um homem. As respostas não tem mais nada a haver com essa antiga imagem do idoso. Pelo contrário.
Para Maria Valentin Schlickmann, de 63 anos, moradora do bairro Velha, estar na melhor idade, é uma maravilhosa experiência de vida. Hoje se sente com saúde e muito bem. Está sempre disposta a fazer o melhor e descobrir coisas novas e diferentes Ela caminha, sobe escadas, frequenta aula de zumba, dança do ventre, hidroginástica, pilates e outras atividades.
A moradora do bairro Vila Nova, Magali Rodrigues de 66 anos, acha a terceira idade ótima, porque faz hoje o que não fazia quando era jovem. Ela participa dos grupos de dança folclórica e sênior, pratica ginástica, faz artes entre outras atividades. São três vezes por semana na fundação. “Antes eu não tinha esse tempo, e hoje eu faço tudo o que dá para fazer”, comenta. O sonho dela é poder viajar mais, ao mesmo tempo em que não abre mão de ficar com os filhos, que gosta de receber em sua casa sempre que pode. Além disso, cuida do quintal, jardim, adora ler e assistir televisão.
Egenor Rosa, de 69 anos, é morador do bairro Itoupava Norte. Seu testemunho é o que mais combina com a melhor idade. “Para mim é algo maravilhoso, dá para comparar como se fosse um dia de chuva e outro de sol. Posso dizer que estou no dia de sol, porque trabalhei durante a vida toda e agora estou aproveitando. Graças a Deus, a família está toda bem encaminhada. Procuro caminhar bastante, vou ao mercado, shopping, etc. Faço tudo a pé, evito ônibus. Estou sempre exercitando meu corpo com atividades que vão desde hidroginástica, musculação e até capoeira. Se todas as pessoas aproveitassem as atividades do Pró-Família, teriam menos problemas de saúde”, finaliza.