A sexta-feira (11/06/21) foi de muita tristeza para um morador de Foz do Iguaçu (PR). Por volta das 10h de terça-feira (8), foi a última vez que ele falou com a filha que mora na Rua Lontras, no bairro Rio Morto, em Indaial (SC). Na oportunidade ela teria dito que no sábado “iria resolver algumas coisas”, sem deixar claro do que se tratava.
Preocupado com a falta de contato da filha, ele decidiu visitá-la no Vale do Itajaí para saber o que estava acontecendo. Por volta das 10h de sexta, a Polícia Militar foi acionada pelo pai, informando sobre o desaparecimento da filha e que viu um corpo caído dentro da residência parecido com o dela.
Os policiais encontraram o imóvel trancado por fora, sem as chaves. Assim que entraram na residência, logo sentiram o forte cheiro de um cadáver. No imóvel havia sinais de luta corporal, já que os móveis estavam revirados. E infelizmente, atrás de um deles, o sofá, foi encontrada a mulher sem vida vestida com calça jeans e casaco vermelho, com o rosto e mãos roxos.
A boca, o nariz e as mãos estavam envoltos em um material parecido com fita crepe ou esparadrapo, mostrando evidências de asfixia mecânica. A Polícia Militar informou que todos os indícios apontam um possível homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar.
Uma testemunha relatou que o veículo da vítima não estava no local e na segunda-feira (7) viu um homem almoçando com ela. Por isso o crime foi classificado como possível latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. O Instituto Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil foram acionados para realizar a perícia, iniciar a investigação e depois o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal.