Operação Mensageiro avança em Santa Catarina com novas prisões e buscas

Ação conjunta do MPSC apreende documentos e efetua prisões em investigação de fraudes e corrupção em serviços públicos.

Foto: Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)

Nesta segunda-feira (29-4), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), executaram a quinta fase da Operação Mensageiro.

A operação investiga um complexo esquema de fraudes em licitações e corrupção, abrangendo áreas de gestão de resíduos, fornecimento de água e iluminação pública em várias partes do estado. No total, foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão.

Os mandados, autorizados pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina a pedido da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, visam indivíduos e entidades em duas cidades específicas, uma situada no Vale do Itapocú e outra na Região da Foz do Rio Itajaí.

Entre os alvos estão agentes públicos, privados e órgãos públicos. A operação é desdobramento das fases anteriores da Operação Mensageiro. Uma das prisões ocorreu no estado de São Paulo, indicando o alcance interestadual da operação.

O desenvolvimento desta fase foi possível após um ano de análise de evidências e novas investigações, revelando potenciais delitos adicionais nas áreas de abastecimento de água e iluminação pública. A Polícia Rodoviária Federal também colaborou na realização das operações de busca.

Embora os detalhes da investigação permaneçam confidenciais por ordem judicial, espera-se a divulgação de mais informações após a liberação dos autos. A integração entre diferentes forças de segurança e agências reguladoras é parte fundamental da estratégia do GAECO e do GEAC para combater a corrupção e o crime organizado no estado.

Foto: Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)