O rock “rollou” nesta tarde de sábado na Itoupava Norte

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Neste sábado aconteceu a segunda edição deste ano do Rock na Rua. A partir do meio dia, as guitarras começaram o esquenta para os shows que iniciaram às 13h. A ação contou com o apoio do Digi Studio, Naldo Nogueira Escola de Música e Madrugadão Lanches. As bandas programadas para soltar o som das guitarras eram a Project Pure (13), The Anthology (14h), Decree (15), Salamandra Rock Blues (16h) e Seven hands (17h). O público chegou aos 500 participantes por volta das 16h, atendendo às expectativas dos organizadores.

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Joao-Paulo-Taumaturgo_01Entrevistamos o Assessor para Assuntos da Juventude da Prefeitura Municipal de Blumenau, João Paulo Taumaturgo, para saber mais detalhes que envolveram a organização do evento.

OBlumenauense: O primeiro Rock na Rua deste ano, aconteceu no dia 27 de Junho na Rua Mal. Floriano Peixoto, no Centro. O que mudou nesta segunda edição do evento?

João Paulo Taumaturgo: Dessa vez tivemos um contato maior com o sistema AlertaBlu, depois que o primeiro Rock na Rua, que estava programado para o dia 13 de junho, foi cancelado por causa da chuva. Nós queríamos evitar ao máximo qualquer imprevisto. Desta vez, foi dada uma atenção especial à sinalização dos banheiros no parceiro deste evento, o Madrugadão. Na edição passada, eles estavam localizados no dentro do prédio do Boteco Floriano, um dos patrocinadores do evento. As pessoas não perceberam que poderiam utilizá-lo sem comprar algo no local.

Desta vez também tivemos o número maior de bandas inscritas, algumas indicadas por parceiros do evento, mas a maioria através de um endereço de e-mail disponibilizado para esse fim. Isso foi muito legal, porque nos deu noção da magnitude que o Rock na Rua tomou através da mídia. Foram cerca de 25 bandas inscritas, inclusive de outras cidades como Brusque e Balneário Camboriú. Desse total, nós escolhemos 5 através de uma pontuação interna criada pela equipe da assessoria de assuntos da Juventude, com o auxílio da secretaria de comunicação.

As bandas selecionadas foram Project Pure, The Anthology, Decree, Salamandra Rock & Blues e Seven Hands. Foi muito positivo ver as bandas nos procurando, já que o evento é gratuito e onde os as bandas podem estar mostrando seu trabalho para a comunidade blumenauense.

Outro diferencial, foi a panfletagem nas casas do bairro Itoupava Norte, convidando as pessoas para comparecerem no evento. Assim o Rock na Rua, volta às suas origens, já que era realizado nos bairros da cidade. Informamos também aos comerciantes da região sobre o fechamentos das ruas, para evitar qualquer transtorno.

OBlumenauense: Quando foi feito esse contato com os moradores e comerciantes?

João Paulo Taumaturgo: Com os comerciantes foi há duas semanas atrás e nessa última, contatamos os moradores. As pessoas nos receberam muito bem para esse evento da prefeitura, o que foi gratificante pra mim enquanto gestor público. Saber que aquilo que nós fazemos faz diferença na comunidade do entorno e a população enxerga de forma positiva. Isso compensa todo o esforço.

 

OBlumenauense: Na questão da seleção das músicas, houve uma preocupação em se manter fiel ao estilo rock?

Novamente, são todas boas bandas de rock. Mas nós procuramos variar muito dentro dos estilos que o rock proporciona, já ela é o pai dos gêneros modernos. Por exemplo, a banda Project Pure, trabalha com rock alternativo dos anos 2000, como Maroon Five, Coldplay e outras mais recentes. Já a banda The Anthology, é um tributo a Ramones; Decree é uma banda de pop rock; Salamandra Rock & Blues tocam um hard rock com blues; e a Seven Hands também é mais um pop rock’n roll.

A música eletrônica e tantos outros estilos se orginaram do rock. O nome do evento também foi preservado para resgatar um evento histórico. Enquanto tiverem bandas de rock, estaremos proporcionando espaço para elas, o que não quer dizer que não possa ter uma banda de reggae. Já, estilos como pagode ou sertanejo, fogem muito da proposta do Rock na Rua, onde o ideal seria criar outro evento específico.

OBlumenauense: Qual foi a expectativa de vocês em relação ao número de participantes?

João Paulo Taumaturgo: Na primeira edição, estimamos que mais de mil pessoas passaram pelo evento, mas quando contamos o público, havia apenas metade. Nossa expectativa foi atingir através da mídia (entrevistas), Atlântida FM e nas redes sociais, no mínimo o mesmo público.

OBlumenauense: Como é feita esse parceria com as empresas?

Nós buscamos parceiros para realização de nossos eventos e é sempre muito bom contar com a iniciativa privada blumenauense. Foi o caso do Naldo Nogueira com sua escola de música e produtora de som, Digi Studio, que junto com o Madrugadão são os parceiros da vez. Estamos sempre oportunizando para que todos estejam participando com apoio.

OBlumenauense: De que forma eles colaboraram?

João Paulo Taumaturgo: Nós temos o palco através da secretaria de educação, e eles apoiam com toda a estrutura e logística. O Madrugadão entrou com a estrutura de som, bar, banheiros e a parte da alimentação. O Naldo Nogueira ajuda com o que está relacionado aos instrumentos, como o set da bateria, além de fazer um vídeo institucional do Rock na Rua. A intenção nossa foi agregar o maior número de parceiros para realização do evento com qualidade, como foi o último. Queremos que o público se sinta bem atendido. E é muito bom poder contar com os parceiros, afinal sempre temos a dificuldade no orçamento.