O domingo (8/5/16) foi marcado por emoções, saudades, presentes e encontros. Normalmente todos os veículos de comunicação fazem matérias sobre o dia das mães, com entrevistas para publicar no dia delas.
Pensamos em fazer algo diferente e pedir para as próprias mães escreverem algo no dia seguinte, descrevendo sua experiência como mães e como foi o dia DELAS. Foram seis mulheres, de diferentes idades, inclusive duas colaboradoras do site.
Começamos com Simone Gadotti Strelow, de 38 anos, mãe do Brunno e Nicolas. Ela já escreveu uma matéria para OBlumenauense, descrevendo sua experiência com dois filhos autistas.
Ser Mãe, mudou toda minha vida. De uma pessoa que mal sabia cuidar de si própria, passei a ser responsável por outra. Isso me fez em tudo uma pessoa melhor! Ser mãe me deu uma nova visão da vida, aprendi a ser paciente, redescobri a alegria das pequenas conquistas e a celebrar tudo. É mágico dar a vida a outro ser e torná-lo um humano bom. Espero tornar meus dois príncipes ótimos homens.
Meu dia das mães foi uma delícia. Logo cedo fui acordada por uma pessoinha que insistia em deitar no meu colo, que ficou agarrado na mamãe, como ele e eu tanto amamos. Logo depois o Brunno acordou e veio exigir seu lugar na cama também, trazendo um lindo cartão e chocolates! Mamãe ganhou bota, maquiagens, lindos cartões da escola, chocolates e o mais importante, ganhei mais um dia ao lado deles. Ganhei mais uma vez a certeza de que ser mãe foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido, meus maiores presentes atendem pelo nome de Brunno e Nicolas e eu os ganho todos os dias.
Alcione Kleine tem 55 anos, é dona de casa e ativista política. Esteve envolvida na organização e nas manifestações que ocorreram em Blumenau a favor do impeachment. Ela é mãe de Beatriz Cristina e Marcos Felipe.
Quando somos presenteadas com um exame de gravidez, em que está a palavra POSITIVO, iniciamos o sentido de ser mãe e ao processo de uma nova vida. Fui presenteada duas vezes com esse sentimento inexplicável e maravilhoso que enche nosso coração. As mudanças na vida de uma mãe são constantes, desde a troca de uma fralda até a conquista do canudo na faculdade. Curtimos cada minuto de tudo que envolve nossos filhos, muitas vezes rindo, chorando, brigando, aplaudindo.
Nesse dia especialmente dedicado para nós mães, somos paparicadas em todos os sentidos. Me acordaram às 6h30min da manhã, porque iriam subir o morro do Spitzkopf e não poderiam sair sem me dar muitos beijos, abraços e é claro, os presentes. Ganhei uma blusa e bombons de cereja. O momento especial foi uma foto mandada lá de cima do Spitzkopf, com os dois abraçados dizendo que me amam e me parabenizando, além do vídeo que minha filhota gravou para mim. Acho que Deus deu esse dom à todas as mulheres porque Ele não poderia estar em todos os lugares o tempo todo. Então criou esses anjos sem asa para dividir com Ele a tarefa de dissiminar o amor no mundo inteiro.
Alessandra Luchini, de 33 anos, é comerciante e proprietária da Vanilla Essência de Vestir, enfrentando diariamente uma dura rotina de trabalho que inclui sábados. Ela registra no Facebook há muito tempo seu carinho e o dia a dia com o filho de 8 anos, Gustavo Henrique Flesch, que teve aos 25.
Ser mãe é único, especial e aprender algo novo diariamente. Em um dia aprendemos a cuidar de um recém nascido, logo depois de alguém com 3 anos, em seguida daquele que vai ficar pela primeira vez na escolinha e assim por diante. Aprendemos sempre e buscamos o nosso melhor. O dia das mães, foi um dia de emoção, de sensibilidade, de sentir-me ainda mais amada.
Nane Pereira é jornalista e possui uma empresa de assessoria de imprensa com seu nome. O filho Ian Feldmann é o grande orgulho.
Passei o domingo em companhia das mulheres da minha vida: minha mãe Marli e minha vó Madá. Dia para trocar experiências, relembrar o passado, rir de si e rir de nós. As mulheres desta família são de rir das alegrias e dos infortúnios da vida. Talvez pelo fato de já terem chorado muito. Mães, amigas e confidentes. Sempre que preciso recorro a sabedoria delas que generosamente estão à disposição. Mãe é palavra de conforto é acalento para a alma.
Já no meu caso, a maternidade tornou-me um ser humano melhor. Mais atento aos detalhes, instintos, mais atento ao outro, mais generoso. Quando as notícias são cruéis, quando o ser humano desaponta é no sorriso do meu filho – Ian Feldmann – que encontro o motivo para continuar, para ser melhor, para seguir em busca de evolução e acima de tudo de praticar a tolerância e o amor ao próximo. E por falar em amor, quanto sentimento bom há em um sorriso. A maternidade aflorou a minha paixão por gente, e por gentes que gostam de gente. (Foto: Arquivo pessoal)
Marlise Cardoso Jensen, de 49 anos, é colaboradora do site OBlumenauense. Ficou mãe do Nikolas aos 33 anos.
Talvez seja exagero, mas para mim a vida se resume em: A.M. e D.M., ou seja: Antes da Maternidade e Depois da Maternidade. Por que? Simplesmente porque nos primeiros segundos de vida de nosso filho Nikolas, meus pensamentos e ideias já mudaram ali mesmo, na sala de parto. Quando o vi pela primeira vez, pude refletir : ” Agora entendo o quanto minha mãe me ama. Jamais um filho poderia magoar uma mãe” . E isso falo sempre ao Nik. Ele só entenderá o tamanho deste amor que sinto por ele, quando tiver seus próprios filhos.
Outro pensamento foi: “Agora não posso mais morrer. Tenho que proteger e cuidar dele”. (O que faço com “certo exagero”). Claro, que após isso, como a maioria das mamães, tratei de contar todos os dedinhos dele e marcar bem o rostinho para não haver trocas no berçário.
Ser mãe, seja de barriga ou coração, pode ser tudo, menos uma coisa. Rotina. Todos os dias é uma vítória e um eterno aprendizado, para nós e para eles.
Meu Dia das Mães foi marcado pelo fato do Nik ter ido em uma loja no shopping e escolher uma linda sapatilha para mim. (Como bom “homem” imagino que ele não ficou olhando prateleira por prateleira como nós mulheres faríamos). Depois ele pegou a chave do carro com o pai e ….. não ele ainda não dirige…. apenas escondeu meu presente no porta malas.
Josiane Longhi é colaboradora do site OBlumenauense e faz parte do Cineplayers, um portal de cinema. Aos 17 anos ela ficou mãe de Karoline e depois de Rubens Jr.
Fui mãe muito nova, e enquanto isso tem o lado ruim (não ter tido tempo para aproveitar a juventude de forma mais completa, por exemplo), me trouxe um amadurecimento que levaria muito mais tempo se tivesse seguido o caminho convencional. Ser mãe muda a pessoa, e de repente tudo o que você faz e até mesmo pensa, é em função das crianças. Quando se trata delas, fico muito mais forte e sou capaz de ir até o fim do mundo para protegê-las. Sei que esse sentimento vai durar para sempre, e vou continuar agindo assim, mesmo quando eles saírem de casa para o mundo. Outro ponto positivo é que, ao mesmo tempo em que você tenta ensiná-los e guiá-los por um bom caminho, surpreende-se ao aprender com eles várias coisas e ver o mundo de forma renovada.
Meu Dia das Mães foi bem agitado e agradável, passei na casa do meu sogro (que é muito gente boa, até elogiou o meu tempero) com um almoço em família. Meus filhos Karoline (19 anos) e Rubens Jr. (13 anos) estavam ao lado, cheios de saúde.