No início da tarde desta terça-feira (1/06/21), o nosso colaborador Nikolas Jensen estava passando na Avenida Beira Rio (Pres. Castelo Branco), próximo da nova ponte no Centro de Blumenau, nas imediações do Grande Hotel, quando registrou essas capivaras pastando na barranca do rio Itajaí-Açu.
Uma cena muito comum, inclusive é possível ver com frequência os simpáticos animais na praça Hercílio Luz, na frente da Secretaria de Cultura. É o charme de Blumenau e elas já fazem parte da paisagem urbana de nossa cidade. Nada de novo, naturalmente, mas reforça um outro “atrativo silvestre” que pode ajudar a vender (turismo) o lado bucólico de uma cidade com população estimada em 361,8 mil habitantes.
A capivara é uma espécie de mamífero que está no mesmo grupo de roedores das pacas, cutias, os preás e até o porquinho-da-índia. Elas habitam toda a América do Sul, ao leste dos Andes, em habitats associados a rios, lagos e pântanos, desde o nível do mar até a 1.300 m de altitude. Extremamente adaptável, o animal se adapta facilmente a ambientes alterados pelo ser humano.
É considerado o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm de altura. A pelagem é densa, de cor avermelhada a marrom escuro. É possível distinguir os machos pela presença de uma glândula proeminente no focinho apesar de o dimorfismo sexual não ser aparente. Existe uma série de adaptações no sistema digestório à herbivoria, principalmente no ceco.
A capivara alcança a maturidade sexual com cerca de 1,5 ano de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a quatro filhotes por vez, que pesam em média 1,5 kg. Os pequenos já nascem com pelos e dentição permanente. Em cativeiro, Elas podem viver até 12 anos de idade.