Uma mulher foi condenada na comarca de Brusque a 21 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Segundo denúncia do Ministério Público e aceita pelos jurados, a motivação foi econômica, já que era a herdeira dos bens da vítima.
O homicídio foi registrado em 29 de julho de 2014 e laudos periciais indicaram que a vítima recebeu uma dose letal do pesticida Adilcarbe, também conhecido como “chumbinho”. O veneno intoxicou a vítima e desencadeou um quadro de coma e insuficiência respiratória, que acabou matando seu companheiro.
Com a morte, ela seria a beneficiária em um plano de previdência privada, receberia aposentadoria, seguros de vida e inventário da vítima. Suas primeiras reações após a morte do companheiro, segundo a denúncia, teriam sido a insistência em providenciar a cremação do corpo e o encaminhamento nos processos de seguro de vida.
A ré aguardou o julgamento em liberdade, mas será encaminhada para um presídio assim que esgotadas as possibilidades de recurso no âmbito do Tribunal de Justiça. A decisão foi unânime. O nome da vítima e da mulher condenada não foram divulgados.