Motoboys pressionam por remuneração mínima e condições dignas de trabalho

A mobilização aconteceu em frente ao Ministério do Trabalho, em Brasília (DF). As empresas apresentaram uma proposta.

Uma mobilização em frente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reuniu motoboys e moto entregadores nesta terça-feira (12/09/23), em Brasília (DF). A categoria pede remuneração mínima e condições dignas de trabalho, com diretrizes de saúde e segurança.

Os profissionais expressaram preocupação com a queda de renda de 53,60% desde a ascensão dos aplicativos, registrando uma diminuição de R$ 22,90 por hora em 2013 para R$ 10,55 em 2023.

No decorrer do dia, estão previstas reuniões do grupo de trabalho, criado em maio pelo governo, que discute a regulamentação de serviços via plataformas digitais. O ministério informará as decisões ao término das discussões.

Entidades sindicais, como o Conselho Nacional dos Sindicatos de Motoboys e Motoentregadores e a Aliança Nacional dos Motoboys e Motoentregadores, defendem remunerações de R$ 35,76 para motociclistas e R$ 29,63 para ciclistas por hora de serviço nos aplicativos.

Já a proposta das empresas, varia/ de R$ 10,20 a R$ 12 para motociclistas e de R$ 6,54 a R$ 7 para ciclistas. Elas são representadas pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) – que reúne as empresas Amazon, iFood, Flixbus, Uber, Zé Delivery, Buser, 99 e Lalamove – e pelo Movimento Inovação Digital (MID) – que reúne mais de 150 empresas, entre elas, Mercado Livre, GetNinjas, PayPal, Loggi, Movile, Americanas, C6 Bank, Facily, Rappi, OLX e euEntrego.