Ministério da Saúde destina R$ 17 milhões para hospitais catarinenses

Fotos: Douglas Saviato / SAN
Fotos: Douglas Saviato / SAN

 

Nesta quinta-feira (10/05/18), o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, assinou em Brasília, portarias de habilitação de novos serviços para Santa Catarina. Serão R$ 17 milhões destinados para atendimentos de oncologia, cardiologia, neurocirurgia/neurologia e retaguarda.

O governador Eduardo Pinho Moreira; o secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande; a secretária de Articulação Nacional, Lourdes Coradi Martini; os integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense como o senador Dalírio Beber, estiveram presentes no ato da liberação dos recursos.

O Ministério da Saúde também acenou positivamente para a regionalização da saúde nos próximos meses. A proposta faz a população ficar mais próxima de seus domicílios e familiares durante um tratamento.

Durante a assinatura das portarias, também foi solicitado ao ministro o repasse de R$ 20 milhões aos cofres da Secretaria de Saúde do Estado, a pedido do governador Eduardo Pinho Moreira. O valor é referente à dívida reconhecida pelo Governo Federal com Santa Catarina.

Os serviços realizados nas instituições catarinenses de média e alta complexidades não tiveram cobertura federal, causando um déficit mensal de R$ 17,7 milhões. O Governo Federal já se comprometeu em repassar mensalmente, a partir de junho, R$ 10 milhões ao Estado.

A confirmação ocorreu através de uma portaria publicada em 29 de março no Diário Oficial da União, após reunião do ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, com Eduardo Pinho Moreira. No entanto, os R$ 20 milhões pleiteados correspondem a abril e maio.

 

Cidades e hospitais catarinenses beneficiados com os R$ 17 milhões:

  • São Bento do Sul: Hospital Sagrada Família – R$ 4,7 milhões para habilitações em oncologia;
  • Rio do Sul: Hospital Regional Alto Vale – R$ 4,7 milhões para habilitações em oncologia;
  • Mafra: Hospital São Vicente de Paulo – R$ 3,7 milhões para habilitações em cardiologia e neurocirurgia/neurologia;
  • Criciúma: Hospital Materno Infantil Santa Catarina – R$ 2 milhões (custeio da instituição);
  • São José: Policlínica Forquilhinha – R$ 1,2 milhão (custeio da instituição);
  • Imbituba: Hospital São Camilo – R$ 775 mil para habilitações em leitos de retaguarda.