O Instituto Butantan, de São Paulo, está testando a vacina contra o coronavírus SARS-COV-2 em cerca de 9 mil voluntários de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, e Rio de Janeiro. Em junho foi firmada uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para produção e testes avançados do medicamento.
Durante uma audiência pública virtual na Câmara dos Deputados para debater o desenvolvimento da imunização, o diretor do instituto, Dimas Covas, afirmou ser possível ter uma vacina contra a Covid-19 em outubro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (6/08/20) e dá um ânimo especial para um Brasil que ainda registra altos números da doença.
Se tudo der certo clinicamente, o próximo passo será encaminhar o medicamento para registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A partir dessa aprovação, ela poderá ser distribuída pelo Governo Federal para o SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo Covas, os processos de preparo para a formulação, de controle de qualidade e validação já se iniciaram. A Anvisa até tem acelerado e flexibilizado processos em meio à pandemia para atender demandas.
O prazo para análise do eventual registro após a entrega da documentação necessária é de dois meses. De qualquer forma, essa avaliação será prioridade e há a expectativa de acontecer em menos tempo. Isso se questões políticas não atrapalharem.
