Hospital de Joinville (SC) promove visitas virtuais por videochamadas

 

 

 

Segundo normas da Anvisa, as máscaras de proteção/segurança são utilizadas somente no atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19. O uso não é obrigatório e que o programa não envolve pacientes de coronavírus.

 

Por Marcela Güther

Com o objetivo de proporcionar segurança e promover a saúde de pacientes e familiares, o Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), flexibilizou o uso de celular e está realizando visitas de forma virtual. Os pacientes em condições de manejar o aparelho, internados na UTI, em isolamento, usam o telefone pessoal para que possam manter contato com seus entes queridos. Além disso, adotou-se a realização de videochamadas, com apoio do setor de psicologia, para os pacientes em UTI aberta, sem isolamento. As medidas foram feitas por conta da restrição de visitas, com o objetivo de diminuir o fluxo de pessoas circulando dentro do hospital, uma ação de precaução para evitar a disseminação da Covid-19.

A ideia central da iniciativa está na humanização do cuidado. “Nem todo paciente está em condições de manter-se conectado com sua família e os efeitos do isolamento podem influenciar sua condição emocional e, consequentemente, sua recuperação física. Cabe a nós mitigar estes efeitos”, enfatiza Maria José Varela, psicóloga clínica e coordenadora do programa de humanização do hospital.

As visitas virtuais são voltadas para todos os pacientes que se encaixam no perfil, independentemente de sua patologia. “Entendemos que a população em geral está com o olhar voltado para os efeitos da pandemia do novo coronavírus, porém não podemos esquecer que outras condições de saúde trazem os pacientes para o hospital e a eles estão impostas as mesmas regras de proteção e isolamento social”, pontua Maria José.

O contato é feito pelo setor de psicologia da instituição, junto ao paciente, no leito. “O tempo de duração das ligações está sendo estipulado pelo próprio paciente. Mantemos as ligações pelo menos a cada dois dias”, explica a psicóloga clínica Kethe Oliveira. O recurso é utilizado com orientações específicas que resguardam a privacidade de pacientes e equipe.

A imagem acima foi muito questionada por leitores pelos dois não utilizarem as máscaras de proteção. A assessoria de imprensa do hospital nos informou que segundo normas da Anvisa, as máscaras são utilizadas somente no atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19. Esse programa não envolve pacientes do novo coronavírus.