Hospital de Blumenau recebe certificado internacional de vacinação e profilaxia (CVIP)

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A instituição foi habilitada para ofertar duas novas vacinas: contra febre amarela e a tríplice viral, que previne sarampo, caxumba e rubéola.

Texto: Yara Schram

Neste mês o Hospital Dia do Pulmão recebeu o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CVIP) e passa a aplicar as vacinas de febre amarela e tríplice viral, que age contra o sarampo, caxumba e rubéola.

A primeira é indicada para quem mora ou vai viajar para áreas ditas endêmicas, onde existem casos de febre amarela. De acordo com o diretor técnico do hospital, dr. Mauro Kreibich, as regiões de matas e rios do norte, centro-oeste e parte do nordeste são as mais propícias para contrair a febre amarela. “A vacina é indicada para quem ainda não aplicou ou já se vacinou há mais de dez anos. Alguns países exigem dos turistas a vacinação anti-febre amarela e o certificado internacional de vacinação”, explica.

A exigência está prevista no Regulamento Sanitário Internacional (RSI). Kreibich informa que a vacina deve ser aplicada pelo menos dez dias antes da viagem. “É importante estar atento, pois a vacina é contraindicada a gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e alérgicas a gema de ovo”, ressalta.

Já a tríplice viral é recomendada para crianças de um a cinco anos. Um diferencial é que o Hospital Dia do Pulmão disponibiliza a vacina tríplice viral sem lactoalbumina, substância contra-indicada para crianças com histórico de alergia ao leite.

Outra vantagem é que a sala de vacina do Hospital Dia do Pulmão está organizada de acordo com as orientações e normas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, que visam garantir a aplicação da vacina (imunobiológico) dentro dos padrões de conservação, armazenagem e manuseio ideais .

A sala de vacina do Hospital do Pulmão tem temperatura ambiente controlada de 18 a 20°C durante 24 horas, e dispõe de câmaras para armazenagem e conservação de imunobiológicos com bateria autônoma.

Destaca-se ainda o quadro de pessoal com treinamento específico em sala de vacina e a responsabilidade técnica, que está a cargo do pneumopediatra Laerte Alberton e da enfermeira Tatiana Lunelli.
“As câmaras de refrigeração com temperatura eletronicamente controlada, inclusive a distância pelo corpo técnico, e a central frigorífica são ainda municiados pelo gerador de energia do HDP, o que garante a conservação das vacinas no padrão necessário à imunização efetiva.”, explica Kreibich.