Uma reunião no Centro de Operações de Emergência em Urgência (COES) de Santa Catarina debateu medidas legais cabíveis e maneiras mais rígidas para lidar com aglomerações imprudentes, como as que foram percebidas no feriado de 12 de outubro. O encontro que acontece às 14h de terça-feira, contou neste dia 13 de outubro (2020), com a participação de conselhos estaduais, federações e representantes de todas as associações e instituições de Santa Catarina.
As praias estava lotadas e a maioria não estava usando a máscara protetiva. Infelizmente a maior parte do estado continua com o risco Alto para a Covid-19. Melhor do que o grave, mas os dados ainda preocupam e a segunda onda da doença na Europa veio com a falta de cuidados após a flexibilização das medidas restritivas.
Segundo o Secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, estamos numa nova fase do enfrentamento da pandemia do Coronavírus em Santa Catarina. “Neste momento, estamos nos baseando em quatro pilares fundamentais: primeiro, a necessidade de diagnóstico precoce e qualificado do paciente com o monitoramento e a rastreabilidade de seus contatos; em segundo, a manutenção da estrutura de leitos já construída de UTI COVID, pelo menos até o dia 31 de dezembro de 2020; em terceiro lugar, vamos aumentar a fiscalização e vigilância de todos os regramentos e portarias construídas, junto aos gestores municipais; e, por último, reforçaremos a necessidade de entendimento da sociedade quanto ao momento que passamos. Estamos estruturando algumas campanhas de conscientização, pois em qualquer cenário é preciso que o povo catarinense faça também sua parte”, reforçou.
Quanto à sinalização positiva para realização da Oktober Fest no parque do Beto Carreiro, dada pelo juiz do caso por não considerar um evento, depois de parecer sanitário favorável do município, a Diretoria da Vigilância Sanitária estadual presente na reunião do COES ressaltou que o Estado acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para recorrer da decisão e está reforçando com o município as medidas restritivas.
A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) que não deu pistas das possíveis medidas que poderão ser adotadas.