Gincana no Hospital Santa Isabel teve mais uma edição de sucesso

Fotos e entrevistas: João Paulo Taumaturgo

Em 2000 começou uma gincana que já dura 15 anos e tem um papel importante na integração dos funcionários do Hospital Santa Isabel. Acostumados a lidar com a dor e doenças todos os dias, esse é um momento para relaxar e se divertir com as várias provas.

O tema escolhido para a 15º Gincana Hospital Santa Isabel foi “O artista é você”. As provas começaram na última sexta-feira (14) e foram noite adentro, terminando por volta do meio dia de sábado (15). A gincana acontece por toda cidade, onde as equipes se integram com algumas da Gincana Cidade de Blumenau, como foi o caso da Arromba com a Cia do Bisturi.

Um dos vídeos produzidos pelas equipes, mostrava a visão da relação entre enfermos e funcionários do hospital. Também teve a apresentação de uma peça adaptada de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, onde todas equipes participaram. Um grupo folclórico se apresentou, convidando os integrantes das equipes, em uma grande integração.

Entre os jurados, Valter Ostermann da RBS e João Paulo Taumaturgo, Assessor de Assuntos para a Juventude da Prefeitura de Blumenau. João compartilhou conosco o que aconteceu por lá, conversou com três líderes de equipes e nos enviou estas fotos.

O primeira entrevistada foi Franciele Martins de Oliveira, que trabalha no centro cirúrgico e é líder da equipe Cia do Bisturi.

João P. Taumaturgo: Quanto tempo participa da gincana do Hospital Santa Isabel e o que ela representa para você?

Franciele Martins de Oliveira: Eu sou uma gincaneira apaixonada e participo da gincana de Blumenau cerca de 6 anos, mas a do hospital é o primeiro ano. Encarei a ideia de ser líder da Cia do Bisturi, porque quis que o centro cirúrgico tivesse uma equipe.  Já havia uma antes mas eles precisavam de alguém para liderá-la, e a gente veio com tudo.

João P. Taumaturgo: Há pouco, vocês ganharam uma das primeiras provas que é da imagem, com uma foto muito tocante onde aparece um rapaz no centro cirúrgico ajoelhado fazendo uma oração. Qual é a sensação de ver o reconhecimento do trabalho de vocês com a vitória desta prova.

Franciele Martins de Oliveira: Foi muito legal, porque mostrou que fizemos a coisa certa. Nós nos empenhamos muito e pensamos em várias possibilidades. Não foi simplesmente ir lá e tirá-la. Tivemos algumas ideias, trabalhamos com elas e fomos atrás de uma profissional para realizá-la.

João P. Taumaturgo: A segunda entrevistada é Kerllen Oliveira, líder da equipe Juntos e Misturados. O que representa a gincana para você e qual é é a origem da equipe?

Kerllen Oliveira: Para nós é um momento de integração com a participação de todos os membros do hospital,
oportunizando a interação. Na verdade, muito mais diversão. A equipe surgiu depois que a Maria Sirlene, que era da antiga equipe Kakaiadas, conversou comigo para montarmos uma nova.

Ficamos em dúvida sobre quem faria parte, então convidamos todas as pessoas do hospital. Foi daí que veio a ideia de “Juntos e Misturados”, porque tem pessoas de várias áreas, como CME, Pronto Socorros, UTI’s, unidades de internação, lavanderia, administrativo, segurança do trabalho, etc …

João P. Taumaturgo: Gustavo Weingartner, é analista de Sistemas no HSI e líder da Keep Calm 100 Tnario In Action. Qual o objetivo de vocês de participar com esta equipe? Ela é formada por funcionários ou
a grande maioria é de apoiadores?

Gustavo Weingartner: A equipe Keep Calm 100 Tnario & in Action, iniciou no ano do centenário do Hospital Santa Isabel, por isso o nome. Nós começamos a participar pela integração, fizemos muitas amizades dentro da nossa equipe e outras também, o que nos motivou a continuar na gincana. Quanto à formação da equipe, metade deles são funcionários, enquanto os outros são apoiadores, familiares e amigos. No total são entre 30 e 40 pessoas, vários que participam  da Gincana Cidade de Blumenau.

João P. Taumaturgo: O que representa para você essa Gincana do Hospital Santa Isabel?

Gustavo Weingartner: Em primeiro lugar, representa a integração entre os funcionários e uma outra forma de
nós estarmos mudando um pouquinho o foco do nosso dia a dia, já que sempre estamos nos encontrando em função do trabalho. Isso agrega muito, porque as pessoas se conhecem mais, se comunicam de forma diferente, vêem um outro lado da pessoa.