O gin Brennstube Le Bouquet, feito em Pomerode, conquistou medalha de prata em uma das mais importantes competições do planeta, a britânica London Spirits Competition 2021. O gin catarinense, produzido de maneira artesanal e em pequenos lotes, conquistou 87 pontos dos avaliadores, de 100 possíveis. Resultado que premia a combinação de tradições centenárias com ingredientes importados de quatro continentes numa receita exclusiva.
Para atingir as características de um Londron Dry Gin premium, a Brennstube usa 18 tipos de ervas e especiarias naturais, a maior parte importada. Elas são preparadas manualmente em Pomerode e depois transformadas no elixir precioso que chamou atenção dos jurados em Londres. O Le Bouquet tem 54% de volume alcoólico e destaca-se pelo aroma cítrico, floral e de ervas proporcionado pelos insumos de alta qualidade.
— Escolhemos os ingredientes com muito cuidado, produzimos em pequenos lotes e extraímos apenas a parte mais nobre do gin. São condições diferenciadas — explica o sócio da empresa, Andreas Odenthal.
É um processo mais demorado e delicado se comparado à produção em larga escala dos gins encontrados no mercado. O apuro técnico do Le Bouquet também foi reconhecido com medalha de ouro pelo Frankfurt International Trophy 2021, na Alemanha, outro evento europeu de grande porte.
Brennstube
Localizada em Pomerode, mas com raízes na Alemanha, a Brennstube produz os gins Le Bouquet e Azure (que fica lilás quando se adiciona água tônica), os licores Haselnus (avelã) e Mandel (amêndoa), além de receitas originais de Limoncello, Arancello e Apfelkorn — destilado de maçã muito apreciado pelos alemães.
Os produtos da empresa estão disponíveis nas maiores lojas online brasileiras, como Amazon, Americanas, Mercado Livre e Casas Bahia, e em pontos de venda do Médio Vale do Itajaí, Florianópolis, Balneário Camboriú, Itajaí, Penha, Piçarras, Brusque, Joaçaba e São Bento do Sul.
O nome Brennstube (câmara de destilação, em alemão) faz referência aos locais em que ficavam, na Idade Média, ervas, alambiques e toda a parafernália usada para destilar bebidas.
Alma alemã
Na infância, Andreas Odenthal era mais uma dentre milhares de crianças do Sul da Alemanha a cultivar uma tradição: colher maçãs, ameixas e peras maduras e guardar no porão de casa onde elas fermentavam até que estivessem prontas para a destilação. As frutas eram então entregues a vizinhos que possuíam alambiques onde produziam destilados artesanais.
Em 1999, Odenthal deixou a Alemanha e mudou-se para Santa Catarina. Aqui, ao lado da esposa, Jeane Klein Odenthal, compartilha a memória afetiva nos sabores únicos que a Brennstube engarrafa.