A Castelo Engenharia & Luiz Bernardes abrem terça-feira (13/04/21), a Galeria de Céu Aberto (Alameda Rio Branco, 476), dando início às comemorações dos 200 Anos de Fritz Müller. O projeto idealizado pelo artista Luiz Bernardes será constituído de grandes painéis, sendo expostos em tapumes de construtoras, muros de empresas ou em lugares públicos com paredões disponíveis. A iniciativa conta com apoio institucional da prefeitura de Blumenau, Secretaria Municipal de Cultura e Arquivo Histórico José Ferreira da Silva.
A exposição apresenta de forma impressa a história do cientista, formação na Alemanha, sua vinda para Santa Catarina e as contribuições para a ciência mundial, com detalhes da fauna e flora da região. Será uma verdadeira galeria de arte, cultura e educação a céu aberto, que poderá ser vista ao vivo e a cores, inclusive podendo ser usada como material didático, de pesquisa e estudo.
Trata-se de uma biografia detalhada de Fritz Müller fora das telas do computador, em tempo real e disponível a toda a comunidade nas 24 horas do dia. Esta extensa pesquisa feita pelo artista Luiz Bernardes nos últimos meses tem a colaboração especial da professora Sueli Petry, administradora e historiadora do Arquivo Histórico José Ferreira da Silva, bem como depoimentos de escritores e admiradores da história desse personagem.
Príncipe dos Observadores
Fritz Müller, o “Príncipe dos Observadores”, assim, batizado por Charles Darwin, comemora 200 anos em 2022. Nascido na Alemanha, chegou ao Brasil em 1852, com 30 anos, já doutor em filosofia e concluso do curso de Medicina. Em 1861, teve acesso ao livro de Charles Darwin “A origem das espécies” e decidiu aplicar a teoria aos estudos sobre crustáceos.
Efetuava coletas principalmente na Praia de Fora, hoje aterrada pela Avenida Beira Mar Norte, em Florianópolis. Em 1867, voltando ao Vale do Itajaí, Fritz viveu em Blumenau na dupla condição de colono e cientista e se dedicou a estudos sobre o Rio Itajaí-Açu, sua vegetação e, em especial, às orquídeas e bromélias, suas grandes paixões.
Por Sérgio Antonello [SECOM/BNU]