Semifinais ocorrem a partir das 9h, decisão feminina ocorre às 14h30min e masculina às 16h. Para Confederação Brasileira de Desportos Terrestres, nível técnico das equipes juvenis cresce a cada edição.
Depois de uma fase classificatória disputada e com nível técnico que surpreendeu a todos os integrantes das delegações dos sete países participantes, termina neste domingo (20) o Mundial de Punhobol Sub-18, em Pomerode (SC). A final feminina ocorre às 14h30min. Já no masculino, a disputa pelo primeiro lugar será às 16h.
As semifinais, que aconteceriam na tarde deste sábado (19), foram adiadas para às 9h de domingo (20) por conta da forte chuva. Disputam a semifinais as seleções do Brasil e da Áustria, tanto no feminino quanto no masculino. Nas duas categorias, a Alemanha já está classificada para a final.
Desde quinta (17), 130 atletas disputam ponto a ponto uma vaga entre os melhores do mundo na cidade mais alemã do Brasil. Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Terrestres (CBDT), Jorge Suffert, o nível das equipes juvenis cresce a cada competição. “O punhobol ganha muito com essa elevação, já que são estes os jogadores que estarão na seleção adulta”, comenta.
O desenvolvimento do punhobol no Brasil Ainda para o executivo da CBDT, o punhobol poderia ser mais difundido no país não só pelos veículos de imprensa como também pelos próprios profissionais de educação física nas escolas. “É um esporte que não exige tanta estrutura e desenvolve fisicamente uma criança ou adolescente tanto quanto o vôlei ou o futebol, além de ser esteticamente muito bonito e ter todos os aspectos de emoção e expectativa que a torcida brasileira gosta”, comenta.
O fato de não ser uma modalidade olímpica também influencia muito na falta de disseminação do esporte, para Suffert. De acordo com ele, o número de praticantes de punhobol é maior do que alguns esportes olímpicos.
Mesmo sem esse incentivo que Suffert considera tão importante, o Brasil é um exportador de talentos para a modalidade: mais de 50% da equipe masculina adulta joga na Europa. “O brasileiro tem um talento muito especial para esportes com bola e o punhobol se enquadra nessa categoria. Vamos buscar o reconhecimento do público e o incentivo das iniciativas pública e privada para fazermos a modalidade crescer no Brasil”, garante.
Texto: Marina Melz