Para incentivar a produção de energia limpa e renovável, o Governo do Estado lançou, em 2015, o SC+Energia. Coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), o programa encerra 2016 com 78 empreendimentos cadastrados que, juntos, vão produzir mais de três mil megawatts (MW). “Este número é três vezes maior ao que havíamos traçado inicialmente. Com o SC+Energia, estamos criando mais empregos e ampliando nossas reservas energéticas com menor impacto ambiental”, declara o secretário da SDS, Carlos Chiodini.
Quando o programa foi lançado, o volume gerado a partir de energias limpas no Estado era de 880 MW, o que corresponde a 19,5% do total de energia produzida. Um ano e meio depois, quatro usinas iniciaram suas operações, gerando mais 70 MW, e outras 18 estão em construção.
“Além disso, oito usinas cadastradas no SC+Energia foram selecionadas no leilão de energia de reserva da Agência Nacional de Energia Elétrica, um número recorde”, conta o presidente da Associação dos Produtores de Energia de Santa Catarina (Apesc), Gerson Berti, ressaltando que há dois anos, Santa Catarina praticamente não tinha projetos nos leilões do Governo Federal.
Em 2016, a diretoria de Recursos Hídricos da SDS expediu 47 outorgas de uso de recursos hídricos para Centrais Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 27 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs). Já a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), emitiu 144 licenças, sendo 68 Licenças Ambientais de Operação (LAOs), 42 Licenças Ambientais Prévias (LAPs) e 35 Licenças Ambientais de Instalação (LAIs).
O grupo de trabalho do SC+Energia é formado pela Secretaria da Fazenda (SEF), Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc), Agência de Fomento de Santa Catarina (Badesc), Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás), Celesc Geração e Distribuição, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Federação da Indústria do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Apesc.