Por Adriana Leme
Desde que foram regulamentados em 2016, os seguros-viagem têm coberturas bastante parecidas. No entanto, há alguns detalhes nos quais os consumidores devem ficar atentos. Para ajudar os viajantes a não passar aperto no exterior, Anna Angotti, diretora comercial do EASY elencou as principais coberturas dos seguros-viagem e os detalhes que podem pegar os viajantes de surpresa na hora da necessidade:
Fique de olho nas coberturas obrigatórias
Com a regulamentação em vigor desde 2016, algumas coberturas se tornaram obrigatórias, como tratamentos médicos, odontológicos e hospitalares, inclusive de algumas doenças preexistentes e crônicas, e também o regresso sanitário, que garante o retorno ao país de origem, caso um acidente ou doença impeça a continuidade da viagem. A regulamentação completa, com todos os detalhes, pode ser conferida aqui.
Confira as regras de cancelamento
Muitos seguros não têm cobertura para cancelamento de viagem no plano regular e exigem um pagamento extra para incluir esse reembolso – vale sempre prestar atenção se esse é o caso. Os reembolsos mais comuns são por doenças, acidentes, falecimentos ou perda de emprego. Confirme se essas possibilidades estão previstas em contrato, antes de assiná-lo.
Atenção à cobertura odontológica
Imagine um viajante em Paris com uma dor de dente terrível e um seguro com cobertura de US$ 1.000 para emergências odontológicas. Ao ir ao dentista, ele descobre que precisará de um tratamento de canal que custará US$ 600. Tudo certo, não é? Talvez não. Todos os seguros têm cobertura odontológica, mas alguns definem um limite de gasto por dente. Ou seja, se o limite por dente for de US$ 200, por mais que a cobertura total seja alta, o turista ainda precisará bancar mais da metade do seu tratamento de canal. Vale, portanto, ler com atenção as regras desse tipo de cobertura.
Esportes de aventura não fazem parte da cobertura obrigatória
Praticar caiaque, hipismo, mergulho com cilindro, skate e diversos outros esportes aumenta os riscos de acidentes e isso não está previsto na cobertura obrigatória dos seguros. Caso o viajante seja atleta ou planeje um passeio com adrenalina, é necessário ter um plano mais completo, que preveja os riscos dessas aventuras.
Atenção aos seguros de cartão de crédito
Apesar de práticos, os seguros que vêm atrelados ao cartão de crédito costumam ter regras bastante específicas. A maioria deles, por exemplo, não cobre viagens acima de 60 dias e exige que as passagens aéreas de ida e volta sejam adquiridas com o cartão. Além disso, muitos cobrem apenas o destino final do viajante. Caso ele desembarque em Roma e, durante um tour pela Europa, passe mal em Madrid, não contará com atendimento médico coberto.
“Nós sempre recomendamos que os viajantes leiam o contrato e tirem todas as suas dúvidas antes de definir seu seguro-viagem, porque não há nada pior do que estar em uma emergência e não poder contar com o serviço esperado – especialmente em um país estrangeiro”, conta Anna Angotti. “Por isso, buscamos oferecer sempre um atendimento de excelência e uma cobertura ampla e transparente para os viajantes que escolhem nossa empresa”, completa.