Defesa Civil apresenta ao governador obras no Vale do Itajaí para redução dos efeitos das enchentes

Rua Johann Sachse, bairro Badenfurt |Foto enviada por Adriane Menon
Rua Johann Sachse, bairro Badenfurt |Foto enviada por Adriane Menon
Rua Johann Sachse, bairro Badenfurt | Enxurrada em Fevereiro de 2016 |Foto: Adriane Menon

 

O governador Raimundo Colombo esteve reunido nesta quinta-feira (8/9/16), com o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, para fazer um balanço das obras e projetos na região do Vale do Itajaí em relação à redução dos efeitos das cheias durante fortes chuvas.

“Temos obras importantes que estão finalizando, a exemplo da sobrelevação da barragem de Ituporanga e de Taió. Existem alguns trabalhos complementares que precisam ser feitos junto a esses equipamentos, mas a necessidade técnica já está finalizada”, destacou o secretário.

Moratelli falou também das obras estratégicas em processo licitatório na região. “A construção das barragens do Rio Taió em Mirim Doce no Rio Perimbó em Petrolândia estão na abertura do processo licitatório. São importantes para o Vale porque reservam água no Alto Vale e automaticamente diminui o impacto das cheias na Bacia como um todo”.

Todas as obras fazem parte de ações que a Defesa Civil vêm estudando em conjunto com um projeto de melhoramento fluvial, que na oportunidade, também foi apresentado ao governador.

“Mostramos que o grande desafio desses projetos é a sua finalização, mas principalmente a sua execução por apresentarem valores muito altos. A ideia é fazer um estudo de viabilidade financeira com a criação de consórcios integrados de redesenvolvimento urbano, parcerias público privadas para que esse projeto do Vale do Itajaí se complete”, disse o secretário.

Com a realização dessas obras, o Vale do Itajaí, com cerca de 1 milhão de pessoas, será beneficiado. “Não conseguimos dizer que vai diminuir o impacto da recorrência de cheias e sim reduzir o volume dessas cheias. As pequenas poderão não existir mais, as médias poderão ser talvez as pequenas. As grandes são os nossos desafios para que a gente consiga reduzir ao máximo, diminuindo a quantidade de afetados”, concluiu Rodrigo Moratelli.

Fonte: SECOM / SC