A Vigilância Epidemiológica teria identificado no CEI (Centro de Educação Infantil) Frei Odorico Durieux, bairro Itoupavazinha, crianças que apresentavam os sintomas de impetigo. Por enquanto é suspeita, mesmo assim 10 crianças foram afastadas, já que a transmissão da doença é feita rapidamente através do contato. A secretaria da creche, localizada no início da Rua Prof. Jacob Ineichen, foi orientada a higienizar todos brinquedos e utensílios.
O impetigo é causado pela bactéria Staphylococcus aureus, o Streptococcus pyogenes ou ambos. A doença é adquirida quando a pessoa for exposta à bactéria, principalmente se entra em contato com feridas de alguém que já está infectado ou itens compartilhados como roupas, lençóis, toalhas e até mesmo brinquedos.
Entre os sintomas estão uma ou mais pústulas que coçam, tem pus e que facilmente estouram. Em crianças, a pele fica avermelhada com aspecto de machucado, principalmente onde houve rompimento da pústula.
Cidades catarinenses como Taió, Brusque, Itaiópolis (norte) e Imaruí (sul), chegaram a suspender as aulas por suspeita de surto de impetigo. Todos os educandários atingidos realizaram uma operação de higienização, que em alguns casos, abrangeu também as casas das crianças com suspeita de estarem com a doença.
Com o registro em várias escolas do Estado de casos onde houveram lesões de pele do mesmo tipo, foram realizadas investigações iniciais sobre a forma de propagação e avaliação clínica dos casos. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive) levanta a hipótese de surtos de catapora em Santa Catarina.
