Se após um longo dia de sol na praia, na piscina ou no parque você perceber sua pele vermelha e sentir a sensação de corpo quente, tontura, dores de cabeça ou enjoo, é bem provável que esteja com insolação. Esse problema pode ser evitado com a aplicação do protetor solar e a escolha certa na exposição ao sol. De acordo com o chefe do Serviço de Controle de Infecções do Hospital Celso Ramos, médico Valter Araújo, quanto mais cuidado se tem na exposição ao sol, mas difícil de acontecer a insolação. “O horário das 10h às 16h deve se evitar, pois esse é o momento do dia em que o sol está mais forte’’, afirma o médico.
Outra precaução que se pode ter é na questão da alimentação. Segundo Araújo, alimentos leves e a ingestão de água ajudam a não sofrer tanto com a insolação. ‘’As pessoas normalmente, gostam de praticidade enquanto estão à beira da praia, mas as consequências podem ser muito ruins’’. O médico sugere que a alimentação tenha mais frutas e verduras frescas, acompanhadas com água e líquidos e que se evite comidas pesadas, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Quando alguém apresentar sinais de insolação, é preciso fazer com que a temperatura do corpo abaixe lentamente. “Como a temperatura corporal está elevada, é necessário que ela seja abaixada lentamente para não haver o choque de temperaturas’’, explica. A primeira providência é colocar a pessoa em algum local fresco. Na sequência, dê líquidos frescos para que não haja desidratação. Por fim, passar compressas frias em partes do corpo ou até fazer imersão em banhos podem ajudar na recuperação da insolação.
Araújo lembra que essas dicas servem para uma insolação de leve para média. “Há casos extremos de insolação que chegam a queimaduras de segundo grau, e, quando isso acontece, deve-se levar a pessoa diretamente para o hospital para que se faça a hidratação venosa”, disse. Também é importante importante observar os sinais vitais como batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e temperatura.
Fonte: SECOM/SC