O Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e cinco réus foram condenados no Tribunal do Júri de Gaspar por homicídio (com a qualificadora de recurso que tornou impossível a defesa da vítima) e associação criminosa circunstanciada, e um deles por coação durante o processo.
Fábio Belo e Vanderlei Aparecido Belo foram sentenciados à pena de 13 anos e seis meses de reclusão. Alessandro Vieira e Jovanir de Jesus Joaquim foram condenados a 15 anos e nove meses.
Elieser de Jesus Cardoso foi condenado a 14 anos e seis meses de reclusão. Além do homicídio qualificado e associação criminosa, ele foi condenado por coação de testemunha durante o curso do processo.
O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (15/02/23) e durou 17 horas. Eles foram sentenciados pela morte de Geovane Gonçalves em dezembro de 2009. O Promotor de Justiça Gustavo Carlos Roman representou o MPSC no Tribunal do Júri de Gaspar.
Como ocorreu o crime
Em 7 de dezembro de 2009, a vítima efetuou a compra de entorpecentes dos condenados Alessandro e Elieser, pagando com uma cédula falsa de R$50,00. Ao descobrirem que o dinheiro era falso, os dois recrutaram outras pessoas para matar Geovani.
A vítima foi assassinada no mesmo dia embaixo de uma árvore, no bairro Santa Terezinha. Geovani foi ferida no rosto, na cabeça e recebeu vários golpes de faca que ocasionaram o óbito.
O regime inicial para todos os réus é fechado. O Juízo concedeu o direito aos condenados de recorrerem da sentença em liberdade. Legenda: O Promotor de Justiça Gustavo Carlos Roman que representou o MPSC no Júri de Gaspar que condenou os cinco réus em Gaspar.
Fonte: Ministério Público de Santa Catarina (MPSC)