A gastronomia é uma das atrações mais famosas da Oktoberfest. A cada edição, são milhares de visitantes que comparecem aos pavilhões interessados em degustar a culinária típica da região e harmonizá-la com os variados tipos de cervejas e chopes.
Para estender o desfrute destes sabores a todos os públicos, este ano, o evento resolveu inovar no cardápio e incorporar a opção de alimentos para pessoas que seguem dietas restritivas, seja por questões de intolerância ou escolha pessoal. Durante os 19 dias de festa, é possível encontrar à venda pratos vegetarianos e refeições sem glúten, com custo médio de R$ 20.
Pratos saborosos que combinam ingredientes tradicionais da região, como escondidinho de linguiça tipo Blumenau e escondidinho de abóbora com carne desfiada estão entre as opções sem glúten. Para a sobremesa, há pudim de sagu e torta. Todos os pratos são preparados em ambiente controlado, embalados e abertos apenas na hora de servir, para evitar o risco de contaminação.
Já para os visitantes que não consomem carne, além das tradicionais batatas recheadas, pizzas, pães de queijo e pastéis com recheios de queijo, a novidade da vez é o escondidinho vegetariano, cujo preparo é feito sem o uso de produtos de origem animal – atendendo também à demanda de consumidores veganos.
Vegetariano há 11 anos e vegano há 10 meses, o blumenauense Felipe Mertens Brancher, de 29 anos, comentou sobre a dificuldade em achar pratos apropriados para sua opção alimentar em festas e eventos. “Geralmente, acabamos ficando na batata frita ou adaptando um cachorro-quente só com os legumes. É bom saber que temos opção e tomara que criem ainda mais”, comemorou.
Para servir o público de 500 mil foliões, diariamente a 33ª Oktoberfest dispõe de mais de 20 pontos de alimentação. Para todos os gostos e bolsos, é possível encontrar cerca de 200 opções, sendo 22 novos pratos. Para ajudar a atender o apetite do visitante, a festa trabalha o conceito gastronômico de Haus (em alemão, casa), em que cada espaço é dedicado a um tipo específico de iguaria.
Por Denisse Lopes, da SECOM / Blumenau
