Captação e distribuição de água potável é retomada em Joinville (SC)

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina está monitoramento a região da Serra Dona Francisca para avaliar os danos ambientais causados pelo vazamento de ácido sulfônico.

Foto: Polícia Militar Ambiental de SC

Joinville (SC) retomou o abastecimento de água nesta terça-feira (30/01/24). A Estação de Tratamento de Cubatão (ETA), responsável por fornecer água para a maior parte dos bairros locais, reiniciou suas operações menos de 24 horas depois de um acidente envolvendo o derramamento de ácido sulfônico no Rio Seco.

O incidente obrigou a suspensão dos serviços às 10h de segunda-feira (29), devido à diluição da substância tóxica acima dos níveis seguros, que são de 0,5 miligramas por litro (mg/L). As autoridades locais, após testes laboratoriais, asseguraram que a água foi  tratada, está apta para o consumo e dentro dos padrões de segurança.

Com isso, a distribuição para os reservatórios da cidade foi retomada por volta das 11 horas da manhã de terça-feira (30). A prefeitura informou que os bairros mais próximos aos reservatórios teriam o fornecimento de água normalizado ainda no mesmo dia.

Os locais mais afastados ou em regiões mais altas, terão o abastecimento normalizado no decorrer de quarta-feira (31).  No total, 34 bairros foram afetados pelo incidente.

No entanto, a prefeitura lembrou que a água parada dentro da tubulação pode apresentar cor ou odor alterados.“Mas que isso não a torna imprópria para o uso e não tem nenhuma relação com o produto derramado no Rio Cubatão” destacou a nota divulgada no site.

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina iniciou o monitoramento da região da Serra Dona Francisca, onde ocorreu o acidente, para avaliar os danos ambientais causados pelo vazamento de ácido sulfônico. Até o momento, não foram reportadas mortes de peixes ou outros animais.

Além disso, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicou uma portaria reconhecendo a situação de emergência. Esta ação, divulgada em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União, permite a implementação de políticas públicas para mitigar os impactos da contaminação, originados pelo vazamento de produtos perigosos no transporte rodoviário.