A aluna blumenauense Sabrina Alice Schmitz, da Escola Básica Municipal (EBM) Visconde de Taunay, vai compor a delegação catarinense que irá representar o estado na Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente. Ela foi escolhida ontem, dia 23 de outubro, durante a realização da fase estadual do evento, ocorrida em Florianópolis. A estudante é uma das 24 delegadas que irão para a Capital Federal, Brasília, onde Santa Catarina vai expor os quatro projetos selecionados na etapa estadual. A fase nacional acontece entre os dias 21 e 28 de novembro.
Durante o evento em Florianópolis, 116 projetos foram apresentados, representando 37 cidades catarinenses. Eles foram desenvolvidos com base no tema “Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis”, e divididos nas categorias Água, Terra, Ar e Fogo. Blumenau participou desta fase com dois trabalhos. Sabrina expôs o projeto “O presente que cai do céu”, onde ela aborda as possibilidades de captação e reutilização da água da chuva.Stefani Luana de Miranda, da EBMProfessora Nemésia Margarida, levou para a etapa catarinense o trabalho Bairro Consciente, que trata de reciclagem.
Ao longo dos dois dias de conferência na capital do estado, todos 116 projetos foram expostos e os delegados selecionaram inicialmente 24. Eles foram reapresentados e destes foram escolhidos quatro, um de cada categoria, para representar Santa Catarina na fase nacional. Nenhum dos dois projetos de escolas blumenauenses foram classificados, mas para a coordenadora de ciências da Secretaria de Educação (Semed), Denise Maas Vieira, o mais importante foi o envolvimento das escolas, onde a comunidade escolar se mobilizou, planejou e repensou uma forma de torná-la mais sustentável.
Segundo Denise, as etapas classificatórias são enriquecedoras, pois permitem a socialização e integração dos participantes com seus projetos. “Assistimos as apresentações de muitos outros projetos interessantes desenvolvidos nas escolas do estado e ficamos felizes em ver que estamos no caminho certo, nossas escolas já desenvolvem excelentes projetos de sustentabilidade”, afirma ela. A coordenadora aponta que este foi o primeiro passo para que as práticas sustentáveis sejam constantes e cotidianas nas escolas. “Os projetos iniciados a partir das conferências precisam ter continuidade e devem ser ampliados ao longo do tempo”, conclui.
Texto de Talita Catie