Blumenau registra queda de 2,33% na inadimplência

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

 

Por Karin Bendheim

O ano de 2017 fechou com queda na inadimplência em Blumenau, de acordo com os dados do SPC, da CDL Blumenau. No último mês, o índice de inadimplência diminuiu 2,33%, em relação a novembro do mesmo ano. O cálculo é realizado pelo Projeto de Extensão Cidadania Financeira no Vale do Itajaí da FURB. Ao todo, em 2017, foram sete quedas no índice, sendo a de dezembro a segunda mais forte, ficando atrás apenas de julho, quando o indicador revelou queda de 7,11%.

Para o economista e professor da FURB, Bruno Thiago Tomio, o resultado tem relação direta com a liberação do décimo terceiro e férias. “Houve uma diminuição de R$ 1,4 milhão no crédito inadimplente no comércio do município. Com isso, em dezembro, a dívida média por pessoa negativada na cidade é de R$ 1.942. Da mesma forma, em média, há dois registros por pessoa, com cada um no valor de R$ 1.007”, afirma. Veja esses detalhes relativos ao mês de novembro AQUI.

Em relação a novembro, o mês de dezembro de 2017 apresentou um aumento de 27,83% nos cancelamentos de registros, no SPC. Para o presidente da CDL Blumenau, Helio Roncaglio, além do décimo terceiro e das férias, outo fator que contribuiu para a melhora deste indicador foi a 4ª edição do Feirão Limpe Seu Nome, realizado de 5 a 9 de dezembro, na CDL.

“No Feirão realizamos 1.072 atendimentos. Somando o valor das dívidas das pessoas que procuraram atendimento, temos R$ 1.139.750,00. E deste total, as empresas participantes do Feirão conseguiram 450.347,25, ou seja, 39,5% do montante devido pelos consumidores”, explica Roncaglio.

Para Tomio, em resumo, o mês de dezembro foi muito positivo para o comércio de Blumenau. “Em relação aos indicadores de registros no comparativo, há sinais claros de melhora, e, a respeito dos cancelamentos, destacam-se as diversas variações positivas no comparativo mensal, mostrando melhora na recuperação de crédito pelo comércio e pelos consumidores”, explica o economista.