Blumenau será a capital regional da Bocha Paralímpica neste fim de semana. Entre sexta (20/5/16) e sábado (21), a cidade recebe o Campeonato Regional Sul de Bocha Paralímpica.
A competição é organizada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) e Comitê Paralímpico Brasileiro em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Associação Paradesporto Escolar de Blumenau (Apesblu) e tem o apoio da Fundação Municipal de Desportos (FMD). O evento será realizado no Ginásio Sebastião Cruz, o Galegão. Ao todo, serão mais de 70 paratletas competindo.
A solenidade de abertura do evento ocorre na sexta-feira (20/5/16), às 8h45, no Galegão. Em seguida, às 9h45, começam as competições. Toda a comunidade é convidada a prestigiar o campeonato. A entrada é gratuita. Esta é a terceira vez que Blumenau realiza uma parceria com a Ande. Em 2015, o município sediou o regional sul e também o campeonato brasileiro da modalidade.
A cidade vai ser representada na competição por quatro atletas, dois na categoria BC3, um na categoria BC4, além de um aluno da Escola Básica Municipal Alberto Stein, que participará pela primeira vez de uma competição da modalidade. Para a coordenadora do Paradesporto Escolar de Blumenau, Giselle Margot Chirolli, a competição dará oportunidade para as entidades da região de conhecerem melhor a bocha paralímpica, além de promover a modalidade.
A modalidade
O jogo tem como característica oportunizar a prática por pessoas que apresentam grau severo de comprometimento motor e/ou múltiplo. É um jogo competitivo que pode ser jogado individualmente, em duplas ou em equipes e todos os eventos podem ser mistos. A finalidade principal é a mesma do bocha convencional: encostar o maior número de bolas na bola branca alvo, denominada Jack.
As disputas são divididas nas categorias BC1, BC2, BC3 e BC4. Os paratletas são classificados por categoria de acordo com o grau de comprometimento motor: paralisia cerebral, paralisia cerebral com origem degenerativa e disfunção locomotora grave nos quatro membros.
Por Diorgnes Saldanha Lima, SECOM / Blumenau