Nesta sexta-feira (17/12/21) foi divulgado o indicador do Produto Interno dos Municípios – PIB 2019. Itajaí, Florianópolis e Blumenau também estão entre os cem de maiores PIBs nacionais; em termos de PIB per capita são seis entre os cem maiores, com a inclusão de Antônio Carlos e Treze Tilias.
Apesar dos dados serem os últimos disponíveis, são de 2019, ou seja, de três anos atrás, antes do início da pandemia. Então não refletem precisamente as políticas econômicas adotadas pelos prefeitos, já que a eleição ocorreu em 2.020.
Joinville, foi o município com maior PIB de Santa Catarina. Avançou duas posições nacionalmente e alcançou no quesito a 26ª colocação entre os municípios de todo o país, aponta o IBGE.
Os R$ 34,5 bilhões, a preços correntes em 2019, representa 10,7% do PIB do estado, R$ 323,3 bilhões. Joinville ocupava a 29ª colocação nacional em 2017 e a 28ª em 2018.
O segundo maior PIB catarinense, Itajaí, ganhou uma posição no país, subindo para a 34.
Florianópolis perdeu uma colocação, caindo para a 46. Infelizmente Blumenau apresentou uma queda ainda maior. Passou de 56° em 2018, para 61º município de maior PIB nacional em 2019.
São estes os quatro municípios catarinenses entre os cem de maior PIB no país. Eles somam quase 1/3 do PIB de Santa Catarina (31,5%), com alteração mínima em relação a 2018 (31,6 %).
São José esteve entre os cem municípios de maior produto interno bruto do pais até 2017, chegando a alcançar a 93 colocação em 2016, mas em 2019 foi o 102° colocado.
Os 10 maiores PIBS catarinenses e seus valores em mil reais estão na tabela a seguir.
1º Joinville – 34.528.619
2º Itajaí – 28.215.220
3⁰ Florianópolis – 21.963.928
4° Blumenau – 17.294.179
5º São José – 11.290.448
6º Chapecó – 10.522.379
7º Jaraguá do Sul – 9.805.824
8º Criciúma – 8.229.743
9º Brusque – 6.931.830
10 Balneário Camboriú – 6.051.067
Navegantes, Araquari e Joinville apresentam os maiores crescimentos
Não obstante o ganho nacional de posições de Joinville, o maior crescimento de valor do PIB entre 2018 e 2019 em Santa Catarina foi de Navegantes (22,5%), seguido por Araquari (16,9%). Joinville aparece em terceiro (12,1%), seguido por Concórdia (11,0 %) e Itajaí ( 10,7%).
O 6° ao 10º maior aumento foram, pela ordem, aqueles dos municípios de Chapecó, Lages, Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú e Palhoça, com aumentos na faixa de 8,9% a 9,5%.
O PIB florianopolitano cresceu 4,3% em 2019; o blumenauense, 2,0%; o josefense, 6,3%.
No ranking catarinense do PIB dos municípios houve apenas três mudanças entre os 30 maiores, sendo a mais notável a subida de Biguaçu da 29″ para a 25ª colocação. Navegantes subiu uma posição, alcançando a 14ª, e Indaial também subiu uma, alcançando a 21ª.
Santa Catarina tem seis municípios entre os 100 maiores em PIB per capita
Piratuba (27°), Itajaí (47°), Araquari (51°), Vargem Bonita (81°), Antônio Carlos (93) e Treze Tílias (96) figuram na lista dos 100 maiores PIBs per capita do país em 2019.
Antônio Carlos e Treze Tílias não figuravam entre os cem maiores em 2018.
O PIB per capita de Piratuba é de R$ 193,1 mil, enquanto o do município de Pescaria Brava, o menor do estado, é de R$ 9,6 mil. O PIB per capita catarinense é de R$ 45,1 mil (4º maior do país). Santa Catarina é o estado brasileiro de melhor distribuição de renda, mas isso não é acompanhado por um desempenho equivalente na distribuição de PIB entre seus municípios: 13 dos 26 estados (o DF não é avaliado, por representar apenas um município) tinham uma concentração do PIB menor que a catarinense, segundo os critérios do índice de Gini.
Indústria e agropecuária passam a predominar em mais municípios
O setor de serviços foi, em 2019, o que mais adicionou valor ao PIB em 127 dos 295 municipios catarinenses (43,0%). Em 2018, porém, isso ocorria em mais municípios, um total de 137.
A indústria passou a predominar em mais 9 municipios catarinenses, tornando-se o setor principal em 23,4% deles. A agropecuária passou a predominar em mais 10 e chegou a 17,9%. Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social deixou de predominar em 9 municipios, caindo para 15,6 % o total de municipios catarinenses em que é esse o setor principal.