Acasc altera estatuto e agora fornecedores da cadeia cervejeira também podem se associar

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A Associação das Micro Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc) tem como missão a defesa dos interesses de negócios ligados a esse mercado. Mas o segmento da cerveja artesanal vai muito além das produtoras de cervejas. É por isso que, a partir de agora, fornecedores da cadeia e cervejarias ciganas também poderão se associar à entidade e trazer ainda mais força para o movimento da bebida no estado.

A alteração estatutária, aprovada em 2016, trará um ganho em representatividade para a entidade, de acordo com o atual presidente, Carlo Lapolli. “Os reflexos da produção artesanal de cerveja chegam a diversos segmentos e podermos representar todas essas empresas através da Acasc acarreta em ainda mais responsabilidade e peso na hora de defendermos as nossas bandeiras”, comenta.

Os primeiros dois associados que não são cervejarias foram a Cristal Blumenau (fabricante de taças e copos de cristal) e a Global Beer (importadora de insumos cervejeiros). Para se associar, basta entrar em contato com a entidade através da página da entidade no Facebook.

Duas novas cervejarias

Além dos novos associados que não são cervejarias, a Acasc recebeu na última semana o termo de adesão de mais duas marcas: Lassberg (de Itapiranga) e Destroyer Beer (de Criciúma). Agora são 24 associadas.

Lapolli reitera que o movimento cervejeiro já não é mais exclusividade de uma região do estado. “Temos, na Acasc, associados de 17 cidades diferentes que estão em todas as regiões de Santa Catarina. Isso só mostra que a vocação cervejeira é ampla e precisa ser respeitada e reconhecida por aqui”, comenta.

Sobre a Acasc

Fundada há dois anos para representar as cervejarias artesanais catarinenses, a Associação das Micro Cervejarias de Santa Catarna (Acasc) é uma entidade privada sem fins lucrativos que reúne produtores de cerveja e fornecedores do negócio. São 24 associadas de 17 diferentes cidades do estado.

Outra luta da associação é a redução da carga tributária, em especial o ICMS. No entendimento da entidade, ele deve ser equiparado ao vinho artesanal que atualmente já possui um tratamento diferenciado em Santa Catarina.

Texto: Marina Melz